quarta-feira, 29 de março de 2017

Caminhos doceiros de Coimbra voltam à “Baixa”

De 01 de Abril a 31 de Maio, oito estabelecimentos voltam a unir-se para “valorizar e promover a doçaria de Coimbra” e “todos os caminhos” vão dar à “Baixa” da cidade, onde cafés e pastelarias promovem os seus doces tradicionais e conventuais a preços mais atractivos.
Esta é a terceira edição da iniciativa “Os Caminhos da Baixa – O Património Doceiro de Coimbra”, que tem sido um sucesso nos últimos anos, e que visa atrair as pessoas ao centro da cidade, nomeadamente ao eixo “rua da Sofia, de Visconde da Luz, de Ferreira Borges, largo da Portagem, até ao Rossio de Santa Clara, relembrando, através da doçaria, que a cidade é Património Mundial da Humanidade e a riqueza doceira de Coimbra”, explicou Vítor Marques, presidente da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC).
“Os Caminhos da Baixa” pretendem, também, dar a conhecer ao público, conimbricense e não só, os prémios ganhos a nível nacional e internacional por alguns destes doces e dos quais não se fala e muitos nem são conhecidos.
Este ano, a iniciativa prolonga-se por quase dois meses, pela primeira vez, de forma a aproveitar os vários eventos que irão decorrer em Coimbra. Desde logo com a quadra pascal e com a quinta edição da “Semana do Bacalhau”, que irá acontecer de 22 a 29 de Abril. Em Maio os doces irão continuar em destaque para usufruir do afluxo de pessoas durante a Queima das Fitas e, na última semana de Maio, de um grande congresso no Convento de São Francisco.
O melhor da doçaria de Coimbra pode, então, ser encontrado na pastelaria “Briosa” (pastéis de Santa Clara); na “A Brasileira” (manjar branco); no café de Santa Cruz (crúzios); no Moinho Velho (cavaca de Coimbra); na pastelaria Penta (arrufada de Coimbra); no café Nicola (barriga de freira); na cafetaria do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (clarissinha) e no Cordel (pudim das clarissas de Coimbra). Os preços variam entre um euro e dois euros e oitenta cêntimos, uma descida em relação ao preço normal de cerca de 15 a 20 por cento.
A vereadora da Cultura da Câmara Municipal, Carina Gomes, destacou o peso que o turismo tem vindo a assumir, cada vez mais, dizendo que: “a gastronomia e o património doceiro estão na moda e, em termos de turismo, são um factor atractivo”. “Temos aqui um elemento distintivo que permite valorizar os estabelecimentos aderentes mas, também, o centro histórico”, acrescentou, garantindo o apoio total da autarquia a todas as iniciativas que promovam a cidade, a sua cultura e o seu património.
A iniciativa vai, ainda, incluir dois espaços de promoção e exposição, um no posto de turismo da Portagem e outro no posto da Universidade de Coimbra (UC), na Biblioteca Geral. Os “Caminhos Doceiros de Coimbra” contam com o apoio da APBC, da Câmara Municipal, da UC e do Turismo do Centro.

Fonte: Campeão das Províncias

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