quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Yoga declarado Património Imaterial da Humanidade

A Declaração do yoga como património mundial permite divulgar benefícios desta prática, defende o “guru” da candidatura.

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A Declaração do yoga como património mundial permite divulgar benefícios desta prática, defende o “guru” da candidatura. O impulsionador do pedido de classificação do yoga da Índia como Património Imaterial da Humanidade, o português Jorge Veiga e Castro, aplaudiu a decisão da UNESCO, que considerou que “facilitará mais a divulgação dos benefícios” desta filosofia milenar.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO) declarou o yoga da Índia Património Imaterial da Humanidade, anunciou a instituição.
A decisão foi tomada pelo Comité Intergovernamental durante a sua reunião anual, realizada em Adis Abeba, Etiópia, que considerou que a filosofia subjacente a esta prática “influenciou numerosos aspectos da sociedade deste país, que vão desde a saúde à medicina, até à educação e as artes”.
A candidatura do yoga a Património da Humanidade foi iniciada por Jorge Veiga e Castro, presidente da Confederação Europeia do Yoga, organismo que já tinha lançado, em 1998, a proposta da consagração do dia 21 de junho como Dia Internacional do Yoga.
Após a consagração desta data pela Organização das Nações Unidas (ONU), em dezembro de 2014, a Confederação enviou uma carta ao primeiro-ministro indiano e ao Governo português a defender que era a hora de “dar o segundo passo” no sentido de o yoga ser distinguido pela UNESCO.
A ideia foi acolhida “com entusiasmo” pelo executivo indiano e, em abril de 2015, o chefe do Governo da Índia defendeu a proposta junto da UNESCO, em Paris, relatou Veiga e Castro.
“Esta filosofia, a mais antiga da Humanidade, tem, historicamente, mais de 8.000 anos”, disse Jorge Veiga e Castro, que invocou ainda a ligação entre Portugal e a Índia, “há mais de 500 anos” e a “relação preferencial” entre os dois países, que “conseguiram dar as mãos e avançar em conjunto”.

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