A declaração pertence a António Costa e foi proferida em declarações ao New York Times, que ficou curioso com as melhorias da situação económica em Portugal. "Ainda há muito por fazer" mas "mostrámos que havia alternativa", disse o chefe do Governo.
o New York Times dedica esta segunda-feira um artigo à política portuguesa, que incide sobre a forma como Portugal (e a Geringonça) “ousou abandonar a austeridade”, o que levou à melhoria da situação económica, estando agora o país “a ter uma grande retoma”.
O artigo, assinado por Liz Aderman, faz um retrato da economia de Portugal e o caminho percorrido desde o “humilhante resgate” à formação da Geringonça, que o jornal vê como "a ignição para um ciclo virtuoso que meteu a economia num percurso de crescimento".
O artigo sublinha que Portugal assumiu uma posição "ousada" em 2015, quando colocou de lado as medidas de austeridade impostas pelos credores europeus e reverteu os cortes nos salários, pensões e segurança social e oferecendo incentivos às empresas. Uma “ousadia” que permitiu aumentar a confiança das empresas e impulsionar o crescimento económico de 2017 para o nível mais alto numa década, destaca o jornal.
“O que aconteceu em Portugal mostra que demasiada austeridade aprofunda uma recessão e cria um círculo vicioso”, disse o primeiro-ministro António Costa, em entrevista ao jornal. "Criámos uma alternativa à austeridade, focando-nos num maior crescimento e mais e melhores empregos”, acrescentou.
Apesar do sucesso da receita aplicada, António Costa admite que “ainda há muito por fazer”.
“Não passámos do lado negro para o lado mais brilhante da lua, referiu. “Mas quando começamos este processo, muitos disseram que o que o que queríamos alcançar era impossível. Mostrámos-lhe que havia uma alternativa”, vincou ainda.
Fonte: noticiasaominuto
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