quinta-feira, 19 de maio de 2016

PAIS QUE ACORRENTARAM FILHO NO QUINTAL CONSTITUÍDOS ARGUIDOS


 
esaldivar / Flickr
A GNR retirou a custódia do filho aos pais que acorrentaram a criança de 10 anos no quintal, por causa do seu mau comportamento. Foram constituídos arguidos e o menino foi colocado numa instituição do estado.
O caso, que está a chocar o país, ocorreu no Montijo e foi denunciado às autoridades por vizinhos da família que contactaram a GNR quando viram o menino de 10 anos acorrentado, por um pé, no quintal da casa.
A criança “terá passado largas horas preso”, de acordo o Correio da Manhã, que reporta que os agentes da GNR que se deslocaram ao local a encontraram ainda acorrentada, enquanto os pais estavam dentro de casa a preparar o jantar. Contactaram o procurador do Ministério Público em serviço e retiraram-lhes a custódia do filho que foi colocado numa casa de apoio da Segurança Social.
Antes disso, o menino recebeu tratamento no hospital por causa dos ferimentos nas pernas, alegadamente provocados pelas correntes.
Em entrevista à SIC, a mãe da criança justificou o acto de o acorrentar como umcastigo pelo mau comportamento, queixando-se de se tratar de um menino muito irrequieto, com mau aproveitamento escolar e causador de sarilhos na escola.
“Ele até já agrediu um colega”, lamentou a mãe da criança na SIC, notando que ele se “ri” quando o colocam de castigo na escola, a “fazer tarefas”, e que “diz que quer abandonar os estudos”.
Os vizinhos relataram ao Correio da Manhã que a criança apresenta umcomportamento problemático, invadindo casas, destruindo vasos e outros bens e até roubando galinhas.
Os pais já foram interrogados pela GNR e foram constituídos arguidos, estando sob a medida de coacção de Termo de Identidade e Residência. Arriscam responder por crimes de sequestro e maus-tratos e vão ainda ser ouvidos pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens que pode decidir retirar-lhes o filho.
ZAP
Comentário: estamos perante um quadro familiar de miséria moral e de pobreza espiritual. Em situação semelhante a este menino, quiçá, haja muitos neste País.
J. Carlos

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