segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

360º - Ainda há americanos na América? Milagre dos pastorinhos aprovado. E tudo sobre a Super Bowl

360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
... os americanos assistiam à "melhor Super Bowl de sempre". Os New England Patriots, de Tom Brady, estiveram a perder por 25 pontos mas, numa reviravolta histórica, conseguiram dar a volta ao jogo e vencer os Atlanta Falcons. O Edgar Caetano, que não largou o televisor, conta aqui todos os detalhes de um jogo incrível e de um inesquecível "Comeback Kid". Mais: no total, contámos 88 momentos que vale a pena ver nesta fotogaleria.

Além de Tom Brady, também houve Lady Gaga. No intervalo do jogo, como conta a Marta Leite Ferreira, houve muita música, um exército de drones e críticas subtis a Trump. Lady Gaga esteve mais discreta do que é habitual. Veja aqui como tudo se passou.

É o espaço comercial mais caro do mundo. Por isso, os anúncios que passam durante a Super Bowl têm que ser muito, muito bons, para justificarem o investimento. E são mesmo. Ontem, houve emoção e humor em dezenas de anúncios imperdíveis.

O jogo também passou pelo Twitter, com os memes mais divertidos a contarem uma outra história da Super Bowl.

E não podia faltar Trump, como é evidente. O Presidente foi criticado em três momentos diferentes

Ontem também houve futebol verdadeiro, daquele que se joga com 11 de cada lado e uma bola redonda. O Benfica venceu o Moreirense por 3-0 e voltou à liderança do campeonato. Como escreve o Rui Miguel Tovar na crónica do jogo (já influenciado pela Super Bowl), "o Benfica desanuviou a crise provocada pelas duas derrotas seguidas com três touchdowns e nenhum fumble".


Informação relevante
Imigrantes, América, americanos - são três palavras que compõem as mais recentes polémicas da administração Trump. Para ajudar a perceber o que se passa, o José Carlos Fernandes foi fazer uma pequena história da imigração no país e pergunta: "Ainda há americanos na América?" (a resposta é complicada.) 

Os dias continuam a ser agitados na Casa Branca. Convém tomar nota de várias coisas:

O milagre que permite a canonização dos pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta, foi aprovado. É uma notícia dada em primeira mão pelo João Francisco Gomes. A confirmação oficial do Vaticano deve surgir nos próximos dias.

O Ministério Público está a investigar o processo de fusão da Universidade Clássica de Lisboa com a Universidade Técnica. O objetivo é saber se terá havido favorecimento da Universidade Europeia, um grupo privado. A notícia é do jornal i.

Bloco Central ou "geringonça"? Depende. Em 1.292 votações no Parlamento, o "centrão" PS-PSD juntou-se 185 vezes. As contas são do Público.

Há cada vez mais filhos de pai incógnito. Em 2016 houve 837 casos - é o valor mais alto dos últimos três anos. Os números são do Ministério da Justiça e estão no JN.


A nossa Opinião
  • O Observador teve uma estreia na Opinião: Alberto Gonçalves já começou a escrever para nós. O primeiro artigo foi "Bem-vindos, refugiados da América": "Temos gastronomia, hospitalidade, rotundas e paisagem. E temos, sobretudo, a garantia de que em Portugal nunca caberá um populista do calibre do sr. Trump: os populistas caseiros já ocuparam tudo".
  • Helena Matos escreve sobre "A inexplicável Vendeia": "Chegaram os dias da 'inexplicável Vendeia', essa revolta que os revolucionários nunca compreendem e sempre procuraram esquecer: como pode o povo revoltar-se contra a revolução feita em seu nome?".
  • João Carlos Espada escreve sobre a democracia liberal: "Três exemplos relevantes e saudáveis mostram que a democracia liberal está a funcionar nos EUA, no Reino Unido e em Portugal. A vontade da maioria é respeitada, mas é limitada por freios e contrapesos".
  • Alexandre Homem Cristo escreve sobre Putin: "Os europeus andam tão absorvidos com Trump que se esquecem de Putin. O erro pode ser fatal. 2017 é ano de eleições em França, Alemanha e Holanda. E, nestes tabuleiros, o Kremlin colocou as suas peças".
  • Rui Ramos escreve sobre "Os inimigos dos nossos inimigos": "Ou Trump ou o radicalismo, eis os termos a que os partidários de um e outro gostariam de reduzir a política. A pressão sobre a direita para que se submeta a esse tratado de Tordesilhas vai ser enorme".
  • Manuel Villaverde Cabral escreve sobre a Caixa: "A sucessão de actos autoritários de silêncio no processo da CGD, contra a vontade do Tribunal da Relação, revela a natureza do regime em que vivemos, bem como os riscos que se perfilam diante de nós".
  • João Marques de Almeida escreve sobre França: "A líder da Frente Nacional nunca esteve tão perto de chegar ao Eliseu e se ganhar será o fim da Europa. Esqueçam, por uns meses, o Trump. Depois da queda de Fillon, a França é que nos interessa".
  • Maria João Avillez também: "Vertigem define bem a campanha presidencial francesa, a que assisti por estes dias em Paris, confrontando-me com os seus inimagináveis episódios. Mesmo sendo a política mais imprevisível das artes".
  • Lucy Pepper escreve sobre Lisboa e os estrangeiros: "Lisboa é ainda em larga medida um mercado emergente para turistas. Uma má experiência pode ser suficiente para não voltarem e recomendarem aos seus amigos que não venham".
  • Vasco Pulido Valente escreve sobre a direita: "Passos Coelho passeia por aí com o ar de fantasma de uma ópera que já acabou. E a generalidade dos portugueses, se não gosta do PC, do BE ou de Costa, está perdida e desanimada, sem saber que contas deitar à vida".


Os nossos Especiais
As primeiras revistas femininas portuguesas da nova geração surgiram nos anos 80 e falavam sobre moda, feminismo e sexo. A Catarina Moura foi lembrar um período que mudou a sociedade - espreite connosco.


Notícias surpreendentes

No Chiado, Amadeu de Souza-Cardoso - duas horas de espera. Na Gulbenkian, Almada Negreiros - uma hora e meia de espera. São duas exposições simultâneas (e impossíveis de perder) que, imagine-se, provocaram filas.

Como era Lisboa meses antes da revolução? Um pequeno filme de quatro minutos e meio feito por turistas alemães mostra a cidade na época.

São fotos tiradas por crianças com menos de 14 anos. E foram premiadas pela National Geographic. Veja porque vale a pena.

Esta newsletter começou com a Super Bowl e acaba com aqueles que são (mesmo) os desportos mais violentos do mundo. Há gladiadores, ninjas, australianos...

E assim começa mais uma semana. Nós vamos estar aqui com todas as novidades.
Até já!
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