domingo, 26 de junho de 2022

Mais de 1.000 saíram à rua em Cantanhede. Desfile em honra de S. Pedro fechou programa das marchas populares

 

Mais de 1.000 pessoas assistiram este sábado, 25 de junho, em Cantanhede, às marchas populares em honra de S. Pedro, padroeiro da cidade. Organizado pela Câmara Municipal, em parceria com a União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, o desfile percorreu algumas das ruas do centro urbano até chegar à Praça Marquês de Marialva, onde uma numerosa assistência aguardava a apresentação final das coreografias especialmente ensaiados para o efeito.

Entre as milhares de pessoas que assistiram ao espetáculo de cor e alegria protagonizado pelos grupos de Cantanhede, Murtede, Tocha e Arrôtas, aos quais se juntou a Marcha de Santa Clara (Coimbra), como convidada, estiveram a presidente da Câmara de Municipal, Helena Teodósio, o presidente da Assembleia Municipal, João Moura, o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso e os vereadores Célia Simões, Sérgio Negrão e José Santos, o pároca de Cantanhede, João Pedro Silva, o presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Nuno Caldeira, bem como outros autarcas e representantes de diversas entidades.

O desfile abriu com a atuação da Escola de Dança Flowmotion, que apresentou uma versão das marchas latino-americanas, numa fusão do estilo latino merengue com marchas populares. Seguiu-se o grupo convidado do desfile deste ano, a Marcha de Santa Clara (Coimbra), que proporcionou uma viagem pelas tradições, com referências à filigrana, ao mítico Galo de Barcelos, Vinho do Porto, fado de Coimbra, a sardinha que acompanha todo o país nos Santos Populares, o Zé Povinho, o Cante Alentejano ou os doces do Algarve.

Os grupos do concelho entraram, depois, em ação, com a Marcha de Cantanhede a prestar tributo à diva Amália Rodrigues, uma homenagem que surgiu com dois anos de atraso, devido à pandemia da Covid-19, pois evocou o centenário da fadista, assinalado em 2020.

Seguiu-se a Marcha de Murtede, que celebrou os 10 anos durante os quais tem marcado presença nas marchas populares, e a Marcha da Tocha, que retratou o ciclo do moinho ao pão, do grão à farinha e da farinha ao pão.

Coube à Marcha das Arrôtas encerrar o desfile, retratando o mar que traz alento, esperança e alegria, mas que também desperta tranquilidade, paz e harmonia, sentimentos tão necessários neste contexto pós-Covid-19 e agravados pela guerra na Ucrânia.

No total, foram mais de 300 os marchantes que criaram na Praça Marquês de Marialva um ambiente de cor, luz e alegria, com os seus coloridos e reluzentes trajes, as imaginativas quadras sobre as alegorias escolhidas e as danças coreografadas para dar expressão aos respetivos temas.

Posição destacada no programa teve, como habitualmente, a Praia da Tocha, que realizou na sexta-feira, 24 de junho, as marchas populares em honra de S. João.

O desfile, que tem como imagem de marca a elevada adesão popular, foi realizado em parceria com a Associação de Moradores da Praia da Tocha e Junta de Freguesia da Tocha, e contou com a participação de grupos de Cantanhede, Murtede, Tocha e Arrôtas, que levaram às ruas o seu entusiasmo contagiante. Com início na Marginal, os marchantes desceram a Avenida dos Pescadores, tendo o primeiro ponto de apresentação no Largo da Fonte e posteriormente no Largo de São João.

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