sexta-feira, 29 de julho de 2016

ornalista “recrutado” para atacar centro de Londres

Um jornalista do "The Sun" conseguiu ser recrutado para uma missão suicida do Estado Islâmico. Bastou usar uma aplicação de mensagens instantâneas!
A história é contada esta quinta-feira pelo diário britânico que, por questões de segurança, omite o nome do jornalista infiltrado. A investigação foi acompanhada pela polícia de antiterrorismo e pelos serviços de segurança do Reino Unido.
Durante dois meses, o jornalista esteve em constante contacto com Khurasami, um jiadista do Estado Islâmico que tem como função recrutar novos terroristas, no Reino Unido e nos EUA, através de aplicações de mensagens instantâneas que encriptam o conteúdo. Desta feita, usaram o "Telegram".
Antes de ser "enviado em missão", o jornalista teve de se sujeitar a provas. Por exemplo, foi-lhe pedido que respondesse a algumas perguntas sobre o Islão, sobre rituais e também sobre orações. Teve ainda de gravar uma mensagem de voz a recitar o Alcorão e enviar uma fotografia.
Depois de ganhar a confiança do seu interlocutor, foi-lhe definido o objetivo da missão: executar um ataque suicida no centro de Londres, nas imediações do Big Ben ou da "London Bridge", atuando como "lobo solitário". Recebeu um guia detalhado de como fazer uma bomba e uma lista do material que teria de adquirir para construir o dispositivo.
O atentado devia ser inspirado em episódios recentes, seguindo passos e instruções de outros jiadistas. "Aprende com Nice. Arranja um carro e estaciona-o num local com muita gente, e arranja uma arma que possas disparar ao mesmo tempo. Enquanto estás no carro, usa as balas todas, pressiona rápido o gatilho. As duas coisas devem ser num instante. Não há tempo a perder", escreveu o terrorista, segundo a reportagem do The Sun.
O ataque estava agendado para segunda-feira passada. Khurasami enviou uma última mensagem no domingo onde se podia ler: "Nós vamos lembrar-nos de ti. Mas não te quero desviar das tuas intenções, irmão. Como os irmãos que já fizeram isto. Amanhã é como Deus quiser".
Ainda na reta final da preparação, o jiadista disse que Alá o amava e que se iriam encontrar no paraíso brevemente.
Fonte:JN

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