Carlos Martins, Secretário de Estado do Ambiente, veio esta sexta-feira ao Mira Center reunir-se com autarcas e demais eleitos em Mira, para tratar da situação da poluição que tem afetado sobremaneira os Concelhos de Cantanhede e, ainda mais, o de Mira.
Depois da reunião, Carlos Martins e o Presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida, disseram aos jornalistas presentes aquilo que havia acontecido momentos antes.
O Secretário de Estado começou por referenciar que “antes das soluções, devemos fazer um diagnóstico completo sobre o que se passa”. Para o governante, foi uma “enorme surpresa saber que as obras que foram autorizadas para aumentar a capacidade dos caudais não foi eficaz… Na verdade – admitiu – acabou por ficar pior do que estava antes!”.
Mas, um estudo aprofundado desta envergadura acaba por levar “o seu tempo… precisaremos de dois meses e meio a três meses para fazer este trabalho, analisarmos as redes de saneamento e todas as caixas para ver onde está o problema e depois, apontarmos a solução…”
Como a perspetiva da construção de uma eventual ETAR fazer crer que esta nunca estaria pronta antes de “um ano e meio a dois anos”, Carlos Martins afirmou aos presentes na reunião que “este estudo é uma alternativa para que possamos entender, com a certeza necessária, o que se passa e para que possamos encontrar soluções pontuais que possam regularizar a situação”.
Por sua vez, Raul Almeida deu conta da sua “satisfação pelo facto do sr. Secretário de Estado ter vindo a Mira “dar o peito às balas”… mas, é claro que ficávamos mais satisfeitos se ele trouxesse-nos boas notícias!”
Para o Presidente camarário, “Mira está a chegar ao limite! Mira e os mirenses estão a fazer uma enorme pressão, e continuaremos a fazê-lo, mas, temos a consciência de que as não estão em nossas mãos, as soluções que se fazem necessárias…”.Ainda mais enfático, Raul Almeida deixou no ar atitudes que possam ser tomadas de formas mais drásticas: “Queremos fazer parte da solução mas, estamos prontos para esta luta e iremos até onde considerarmos que seja necessário para repormos a normalidade nisso tudo. Recorreremos a todos os meios legais disponíveis!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário