MUNICÍPIO DE SILVES APRESENTA EXPOSIÇÃO “APAGAMENTO E REVELAÇÃO DA PAISAGEM” EM TERRITÓRIO ASPIRANTE A GEOPARQUE
A Casa Museu João de Deus acolhe, de 21 de outubro a 30 de novembro, a exposição de artes plásticas “Apagamento e revelação da paisagem”, de Tatiana Silva. A mostra tem entrada livre e inaugura dia 21 de outubro, pelas 16h00, apresentando-se como uma aposta de comemoração do Dia Internacional da paisagem neste território aspirante a Geoparque Algarvensis.
Através desta exibição, a jovem Tatiana Silva, descortina, a partir de aparecimentos da linha, da mancha e do volume, um processo contínuo incessantemente temporal, que anuncia para a inevitável interatividade da forma na paisagem; num procedimento de exploração plástica e conceptual que atravessa, apaga, realça e subverte o contexto, abstrato e concreto, a natureza.
Formada em arquitetura, esta artista algarvia frequentou, ainda, o mestrado da Faculdade de Belas Artes, estando, atualmente, a desenvolver um projeto de doutoramento afirmando um pouco mais a experimentação procurada e a interdisciplinaridade entre as artes, investigando a categoria da Escultura, continuando a ter como pontos de interesse o estudo de diversos territórios e paisagens, a investigação sobre formas, espaços e tempos ocupados, e ainda, a questão que Tatiana Silva considera estrutural na sua produção, que são as das relações e fronteiras diversas existentes entre: arte, público e ecologia; academia e sociedade; espaço privado e público; galeria e paisagem; política e espaço ecológico, social e cultural; e por fim, entre as diversas categorias da Arte, em especial o Desenho, a Escultura, a Arquitetura e a Pintura.
De referir que a iniciativa integra as comemorações do Dia Internacional da Paisagem, assinalado a 20 de outubro, efeméride que visa celebrar a importância da paisagem como "componente essencial do ambiente humano, expressão da diversidade do seu património comum cultural e natural e base da sua identidade".
+ sobre Tatiana Silva
Chamo-me Tatiana, sou natural de Faro; Comecei por estudar Arquitetura em Lisboa, na Universidade Lusíada, mas foi no Instituto Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, onde obtive a minha licenciatura pós-Bolonha, e ainda onde finalizei o 1º ano do 2º ciclo do mestrado integrado em Arquitetura.
Posteriormente optei por aprofundar o interesse que desde cedo senti pela disciplina de Desenho, entrando para o mestrado da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde concluí uma dissertação teórico-prática a partir do estudo de um território específico que questionou a relação existente entre desenhar e caminhar e deu contributo para o alargamento do papel do desenho na minha prática, fazendo-o interagir com diferentes categorias artísticas e com a ecologia.
Atualmente, estou a desenvolver um projeto de doutoramento também na Faculdade de Belas Artes. Desta vez, afirmando um pouco mais a experimentação procurada e a interdisciplinaridade entre as artes, investigo a categoria da Escultura, continuando a ter como pontos de interesse, o estudo de diversos territórios e paisagens, a investigação sobre formas, espaços e tempos ocupados, e ainda, a questão que considero estrutural na minha produção, que são as das relações e fronteiras diversas existentes entre: arte, público e ecologia; academia e sociedade; espaço privado e público; galeria e paisagem; política e espaço ecológico, social e cultural; e por fim, entre as diversas categorias da Arte, em especial o Desenho, a Escultura, a Arquitetura e a Pintura.
+ sobre a exposição “Apagamento e revelação da paisagem”
a partir de aparecimentos da linha, da mancha e do volume, um processo contínuo incessantemente temporal, avisa para a inevitável interatividade da forma na paisagem.
procedimento de exploração plástica e conceptual que atravessa, apaga, realça e subverte o contexto, abstrato e concreto, a natureza.
contingente à matéria, ao suporte e ao lugar, ocupa o espaço e estuda o apagamento e aparecimento, o recorte, a memória e a cor.
verde, amarelo, laranja, azul e branco, e também o negro, predominam.
investigação para propostas ao que vem a ser e ao que foi em tempos o mundo e cada uma, a água, a terra, a luz e a extinção.
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