quinta-feira, 3 de março de 2016

Rodrigo tinha fio elétrico no pescoço, padrasto é principal suspeito

Rodrigo Lapa, de 15 anos de idade, foi encontrado a 100 metros de casa amarrado pelas mãos e com fios elétricos no pescoço.

© SIC
O dia de ontem, quarta-feira, ficou marcado pelos desenvolvimentos no caso que envolve Rodrigo Lapa, o adolescente de 15 anos que foi dado como desaparecido no dia 22 de fevereiro e encontrado morto ontem de manhã, a 100 metros da casa da mãe, no Algarve.


O corpo do jovem foi encontrado camuflado com arbustos junto a uma árvore, com um fio elétrico à volta do pescoço e com as mãos amarradas, conforme descreveu a SIC. Há sinais de arrastamento o que indicia que a morte terá ocorrido noutro lugar.
A mãe, Célia Barreto, foi levada de sua casa pela Polícia Judiciária (PJ) numa altura em que ocorriam diligências dentro da sua habitação mas foi libertada mais tarde, presumivelmente por não haver indícios que justificassem a sua detenção.
Não foi confirmado, no entanto, se a progenitora foi ouvida na qualidade de arguida ou de testemunha do caso.
A casa onde Rodrigo vivia com o padrasto, a mãe e a irmã de seis meses foi analisada pelos inspetores da PJ durante hora e meia, incluindo a arrecadação no exterior da propriedade.
De acordo com o indicado pela estação de Carnaxide ainda ontem, as suspeitas voltaram-se para o padrasto, que viajou para o Brasil precisamente no mesmo dia em que Rodrigo foi dado como desaparecido, 22 de fevereiro.
A história tem, ainda assim, muitas coisas por explicar. O facto de o rapaz já ter faltado à escola na sexta-feira anterior, dia 19 de fevereiro, sendo que a mãe dizia que ele nunca faltava à escola, por exemplo. Ou o facto de a progenitora só ter admitido recentemente um episódio de violência entre o companheiro e o filho na manhã do desaparecimento.
Aparentemente, Rodrigo terá saído para a rua, para ir para a escola, seguido pelo padrasto.
O jovem de 15 anos vivia com a mãe há alguns meses, desde a separação dos progenitores tinha estado à guarda do pai que por motivos económicos terá concordado em deixar Rodrigo regressar à casa da mãe.
Entretanto, amigos e membros da família paterna já vieram a público dizer que a relação entre o Rodrigo e o padrasto era tempestuosa.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/548597/rodrigo-tinha-fio-eletrico-no-pescoco-padrasto-e-principal-suspeito?utm_source=emv&utm_medium=email&utm_campaign=daily

António Costa Gomes · 
O jovem assassinado já está na eternidade, certamente a ver e gozar o seu Criador. O assassino, pensando que se iria "livrar" de alguma problema relacionado com o jovem, será sempre perseguido pela sua própria consciência, jamais encontrará a felicidade nem neste nem no outro mundo. Se não houver arrependimento da sua parte o castigo será infinitamente superior ao que infringiu ao jovem assassinado. A morte não tem a última palavra na vida do ser humano.

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