segunda-feira, 11 de julho de 2016

PORTUGAAAAAAAAAAALLL!


 
João Mário lamenta-se de uma das muitas oportunidades perdidas pela selecção durante a final do Campeonato Europeu de Futebl sub-21 contra a Suécia
Noventa e quatro anos, seis meses e 23 dias depois da estreia, com um desaire por 3-1 em Espanha, num embate particular, a seleção portuguesa de futebol conquistou hoje o seu primeiro grande título.
Portugal sagrou-se hoje campeão da Europa de futebol pela primeira vez na sua história, ao bater na final a anfitriã França por 1-0, após prolongamento, em encontro disputado no Stade de France, em Saint-Denis.
Um golo do suplente Éder, aos 109 minutos, selou o triunfo da formação das ‘quinas’, que perdeu por lesão, aos 25, o ‘capitão’Cristiano Ronaldo, substituído por Ricardo Quaresma, depois de uma falta dura de Dimitri Payet, logo aos oito.
Depois das inúmeras críticas ao seu estilo de jogo, que foi atéconsiderado nojento por um jornal gaulês, a equipa portuguesa controlou sempre a sua congénere francesa, com um jogo irrepreensível, no qual repartiu até as oportunidades de golo.
Hoje, Portugal vergou a sua besta negra de sempre, arrancando a ferros, de forma categórica, a sua primeira competição internacional. Limpinho, limpinho,
A vitória lusa foi feita de 14 nobres heróis do mar – desde Rui Patrício, que segurou o nulo na sua baliza com uma mão-cheia de defesas enormes, até ao capitão Ronaldo, atirado aos 20m para fora do jogo por uma violenta entrada de Payet.
Por fim, o herói improvável Éder deu um pontapé de chuteira branca a todos os que subestimaram a selecção nacional, com o golo que só não calou a França porque hoje ela era Portuguesa.
Portugal inscreveu, finalmente, o seu nome na lista dos ‘imortais’, dos vencedores.
A seleção lusa tornou-se a segunda na história a vencer a equipa da casa na final, 12 anos depois de ter perdido por 1-0 com a Grécia a do Euro2004, no Estádio da Luz, em Lisboa.
Depois de sucessivas frustrações, com cinco eliminações em meias-finais, dos Mundiais de 1966 e 2006 e dos Europeus de 1984, 2000 e 2012, e da tristemente inesquecível derrota caseira com a Grécia, em pleno Estádio da Luz, em Lisboa, Portugal tornou-se o 10.º país campeão europeu.
Portugal ainda não falhou qualquer fase final este século e foi acumulando bons resultados, com nova meia-final de um Europeu, em 2000, e a presença na fase final do seguinte, que decorreu em solo luso.
A formação das ‘quinas’, então comandada pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari, começou com um desaire com a Grécia, mas, depois, bateu Rússia, Espanha, Inglaterra (nos ‘quartos’) e Holanda e chegou à tão primeira ansiada final.
A jogar em casa, perante uma Grécia que chegara a Portugal sem qualquer triunfo em fases finais, a formação das ‘quinas’ parecia destinada a chegar ao título, mas os helénicos escreveram a mias triste derrota lusa, em plena Luz.
Apesar desta deceção, a seleção das ‘quinas’ voltou a fazer figura no Mundial de 2006 (meias-finais) e no Europeu de 2012 (meias-finais), mas teve que esperar por 2016 para, finalmente, conseguir o seu primeiro título.
Os ‘deuses’ abriram caminho até à final (Islândia, Áustria e Hungria na primeira fase e Croácia, Polónia e País de Gales a eliminar) e, em Saint-Denis, Portugal aproveitou a oportunidade e ‘vingou-se’ da França, que havia sido sua carrasca em três meias-finais (1984, 2000 e 2006).
No Stade de France, frente a um conjunto que havia vencido as anteriores finais disputadas em casa (2-0 à Espanha, no Euro84, e 4-0 ao Brasil, no Mundial98), o suplente Éder ‘mascarou-se’ de Cristiano Ronaldo, que saiu lesionado aos 25 minutos, e ‘escreveu’ o título português, o primeiro de sempre, 34.537 dias depois do primeiro jogo.
ZAP / Futebol 365

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