terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Condeixa-a-Nova satisfeita com passagem do Museu de Conímbriga a Museu Nacional

O presidente do município de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, disse hoje que a passagem do Museu Monográfico de Conímbriga a Museu Nacional é a reparação de uma injustiça cometida em 2012, quando perdeu autonomia administrativa e financeira.

"Estou muito satisfeito e sinto que a nossa causa começa a dar resultados, com o ministro da Cultura a ser sensível às nossas reivindicações", disse à agência Lusa o autarca socialista.
O Museu Monográfico de Conímbriga, em Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, deverá passar a ser Museu Nacional, disse hoje o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
O ministro da Cultura falou desta decisão na emissão de hoje do programa da RTP Bom Dia Portugal, realçando que o caso de Conímbriga é o mais concreto em análise, sem que tal ponha de parte uma eventual decisão sobre outros museus.
"Com este astuto, o museu recupera autonomia administrativa e financeira que pode vir a ser muito importante para executar os projetos que temos: ampliação do complexo arqueológico e remodelação do museu", sublinhou o presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova.
Nuno Moita não deixou, no entanto, de salientar o trabalho que está a ser desenvolvido pela Direção Geral do Património Cultural na elaboração dos cadernos de encargos para posterior procedimento de concurso.
O autarca adiantou ainda que o ministro da Cultura assumiu o patrocínio à candidatura de Conímbriga a Património Mundial da UNESCO, promovida por um movimento criado em finais de 2013.
Classificada como monumento nacional, é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal, é a mais estudada no país e está a 16 quilómetros de Coimbra, capital de distrito, embora apenas um sexto da sua dimensão esteja a descoberto.
Abertas ao público em 1930, as ruínas de Conímbriga recebem anualmente quase 100 mil visitantes e são o `ex libris` do município de Condeixa-a-Nova, que em 2016 ano abriu o museu multimédia Portugal Romano em Sicó (POROS), que é uma valência complementar àquele complexo.
Fonte: Lusa

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