terça-feira, 9 de maio de 2017

Se não for agora, quando?

Somos uma cidade cheia de potencial e com muitos aspetos positivos, infelizmente desaproveitados. 


Amar Coimbra significa conhecer as suas insuficiências e mudá-la para melhor. 
Sinto que Coimbra vive um declínio de décadas, traduzido numa perda de importância nacional e regional. 

Temos uma economia frágil com pouca capacidade de criar emprego. 

Os nossos jovens parecem condenados a sair de Coimbra para criar futuro. 

Achei que devia estar disponível para mudar o rumo da cidade para melhor e não ficar comodamente instalado a assistir à degradação socio-económica da nossa cidade. 

Quero ser Presidente da Câmara de Coimbra, não para ser um mero diretor geral da autarquia. 

O Município deve ser gerido com eficiência e rigor, com excelente aproveitamento dos recursos mas não basta gerir bem. 

É importante resolver os problemas das acessibilidades, do estacionamento e dos transportes públicos. Mas, também da limpeza e recolha do lixo, do saneamento, não ficando apenas a resolver as questões do dia-a-dia. 

Não serei um autarca fechado, mas sim um líder capaz de dialogar e partilhar estratégias com as forças vivas e com os políticos de todas as cores e ideologias. 

Liderar e afirmar Coimbra 

É preciso afirmar Coimbra a nível regional e nacional. 

Quero liderar para tornar a cidade atraente e dinâmica, capaz de seduzir novos investidores que criem riqueza e emprego para as novas gerações com elevado nível de formação. 

As empresas não podem continuar a acabar ou a abandonar Coimbra… 

Novos empresários e novos negócios terão de vir para Coimbra. 

Quero uma cidade que aposte na inovação tecnológica e científica mas sem descurar os setores tradicionais: da floresta à agricultura; do turismo ao comércio e aos setores industriais existentes. 

Coimbra não pode ser um eucalipto que seca à sua volta. Coimbra tem de ser um exemplo de cooperação sempre solidária com os concelhos vizinhos e cidades da região das Beiras. 
O desenvolvimento faz-se em conjunto. 

A Força de Coimbra nascerá do trabalho coletivo das instituições: Universidade de Coimbra, Politécnico de Coimbra, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, empresas, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, associações culturais, recreativas, desportivas e tantas outras.

Coimbra é uma bela adormecida, mas não basta um príncipe para a despertar e reabilitar. 

Assumo o meu papel de, agora, iniciar um processo, aberto à participação de todos, para uma Coimbra maior, onde todos caberão, sem que os jovens tenham de sair. 

Queremos Coimbra capital dos direitos sociais sem pessoas “sem-abrigo”, com acessibilidade para todos, rica em respostas para idosos e crianças, criadora de emprego inclusivo para pessoas com deficiência ou doença mental, vítimas de exclusão ou desempregados de longa duração. 

Coimbra a sério exige a ambição de ser a cidade mais transparente do país e acabar com esta gestão opaca. 

A burocracia camarária deve estar ao serviço das pessoas e das empresas, não constituindo entraves ao desenvolvimento, assumindo-se como facilitadora de soluções que conciliem o interesse público com o particular. 

Presente e passado

Sou um homem livre, médico, republicano, social-democrata e cristão. 

Estou aposentado da Função Pública e exerço medicina em regime de profissão liberal. 

Fui Presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Governador Civil de Coimbra, Deputado e Vice-presidente do grupo parlamentar do PSD no início da década de oitenta. 

Abandonei a política altiva há mais de 20 anos. 

Cheguei a ser eleito Presidente de Camara com a votação mais expressiva no Distrito. 

Para muitos fui considerado o Governador Civil de Coimbra mais interventivo e reivindicativo. 

Como Deputado, nos 6 anos de exercício, no início da nossa democracia assumi a minha independência pessoal em questões como o aborto ou nas relações PSD/General Eanes. A minha interpretação do bem comum, pelo meu voto na assembleia da república, levou a que a lei de declaração de rendimentos dos políticos não caísse no esquecimento e fui autor de vários projetos de lei como a legalização das rádios locais, a educação sexual, o direito ao planeamento familiar, a defesa da camada do ozono, a criação da proteção da mata da Margaraça em Arganil e da Escola de Medicina Dentária em Coimbra. 

Sou autor de 2 livros: “Nao basta mudar as moscas...”, onde defendo uma mudança política no sentido de mais democracia, mais igualdade e crescimento sustentável; “Deus Natureza, Contos exemplares para netos maiores”, uma reflexão sobre valores e cidadania. 

Sou um fazedor 

Criei a Fundação ADFP em 1987. Uma instituição de solidariedade social, sem fins lucrativos, considerada exemplar, que apoia mulheres grávidas ou vítimas de violência doméstica, crianças “sem família”, jovens com necessidades especiais, pessoas com deficiência ou doença mental, doentes crónicos ou em situação terminal, idosos (muito idosos).

É uma das maiores criadoras de emprego no distrito com um papel muito importante na área social: formação profissional de pessoas com necessidades especiais, na educação através do projeto “Mentes Brilhantes”; Colégio S. Martinho em Coimbra, futuro “St Paul´s School”.

A ADFP na área cultural tem projectos como o cinema e biblioteca itinerante em vários concelhos; no turismo criou o Parque Biológico Serra da Lousã, o Restaurante Museu da Chanfana e o Hotel Parque 4*.
Na promoção dos valores da paz, tolerância e respeito, a ADFP, construiu o Templo Ecuménico Universalista aberto ao público desde Abril de 2017. 

A Fundação também pretende, em parceria com a Câmara municipal de Coimbra, construir o projeto cultural, desportivo, de saúde e social projetado para o Planalto do Ingote. 

A minha veia empreendedora levou-me a criar a empresa familiar Cruz Branca, Segurança Higiene e Saúde no Trabalho, Lda e várias outras organizações empresariais. 

Fundei e fui dirigente de varias associações sem fins lucrativos, de interesse coletivo. 

Tenho uma atividade intensa, com sucesso reconhecido a nível nacional como empreendedor social. 

Não preciso da política para ter emprego, fazer carreira ou obter reconhecimento público. 

Sinto que temos, todos, a obrigação de mudar Coimbra pondo fim ao declínio. Não podemos adiar. 

Pergunto-me: se não formos nós, todos nós, a fazer a mudança quem o fará? 

Por todas estas razões aceitei ser Presidente da Câmara Municipal de Coimbra. 

Por Coimbra …Tudo! Todos por Coimbra!


Siga-nos no facebook em MAISCOIMBRA
Envie-nos um Email
E visite o nosso SITE 

Nenhum comentário:

Postar um comentário