terça-feira, 27 de junho de 2017

Nosso Sol pode ter um irmão gémeo do mal, dizem astrónomos

Tempestade Solar
De acordo com informações divulgadas por cientistas das universidades Harvard e Berkeley, o Sol pode ter um irmão mau. A partir da pergunta "como nascem as estrelas", os pesquisadores descobriram que os corpos estelares se formam dentro de núcleos densos incrivelmente condensados. Apesar disso, as ondas de rádio são capazes de atravessá-los, e, com isso, os estudiosos apontaram um transmissor para a constelação de Perseu, conhecida por ser um local de grande concentração de estrelas em formação. O resultado? A descoberta de que praticamente todas as estrelas têm um irmão gêmeo.

Com a análise dos corpos estelares de Perseu, os pesquisadores mostraram que estrelas novas, de até 500 mil anos, nascem em longas distâncias - cerca de 500 unidades astronômicas. Porém, com o passar do tempo os astros começam a se unir. Já as estrelas velhas, de até 1 milhão de anos, costumam ter distâncias menores (200 unidades astronômicas). Essas informações levaram os cientistas a buscarem respostas sobre a possibilidade do nosso Sol também ter um par. “Queremos dizer que sim, provavelmente tenha havido um Nêmesis há muito tempo”, declarou Steven Stahler, astrônomo da Universidade de Berkeley e coautor do estudo.

O nome Nêmesis, conhecido para denominar inimigos, é utilizado para a explicação de teorias astronômicas. Há mais de 30 anos, o astrônomo Richard Muller anunciou que uma estrela localizada há milhões de quilômetros da Terra deve ser a grande responsável pelo envio de asteróides em nossa direção. De acordo com o pesquisador, como as estrelas gêmeas se mantêm em paralelo durante a juventude, o alvo de Nêmesis só podia ser o Sol.

Apesar das recentes pesquisas, ainda não se sabe a localização desse segundo Sol e nem se ele realmente chegou a existir. Na verdade, pode ser que a gravidade de outro astro pode ter tirado o irmão mau de sua rota de aproximação. Será?

Via HypeScience

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