Camas nos hospitais públicos aumentaram pela primeira vez em 10 anos. |
O número de camas para internamento disponíveis nos hospitais públicos aumentou pela primeira vez em 10 anos, chegando às 24.056, segundo os números divulgados esta sexta-feira, dia 6 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao período 2006-2016 .
De acordo com os indicadores do INE, a propósito do Dia Mundial da Saúde, que se assinala no dia 7 de abril, em 2016 havia nos hospitais 35.337 camas disponíveis para internamento imediato de doentes, das quais 24.056 nos hospitais pertencentes aos serviços públicos de saúde.
A presente publicação, da responsabilidade do INE, revela que, em 2016, se realizaram 19,4 milhões de consultas externas nos hospitais, o que representa um aumento superior a 500 mil relativamente a 2015 (+2,8%).
De acordo com os indicadores do INE, as unidades públicas realizaram a maioria das consultas externas dos hospitais (60,8% do total de 19,4 milhões).
As especialidades com maior número de consultas nos hospitais públicos ou em parceria público-privada foram, em 2016, por ordem decrescente, a oftalmologia, a ginecologia-obstetrícia, a ortopedia e a cirurgia geral.
De acordo com o documento, em 2016, as consultas médicas repartiram-se em 56,3% de especialidades médicas e 43,7% de especialidades cirúrgicas. No que respeita aos atendimentos nos serviços de urgência, a predominância foi para os atendimentos nos hospitais públicos ou em parceria público-privada, com 84,2% dos atendimentos em serviços de urgência.
A maioria dos atendimentos nos serviços de urgência dos hospitais foi motivada por doença (81,9%), enquanto as lesões por acidente estiveram na origem de 10,8% dos atendimentos e 7,4% se deveram a outras lesões ou causas (incluindo lesões por agressão e lesões autoprovocadas intencionalmente).
Os dados do INE indicam que, nos hospitais portugueses, em 2016, foram realizadas aproximadamente 1,1 milhões de cirurgias, das quais 178 mil pequenas cirurgias. Cerca de 73% das operações (exceto pequenas cirurgias) foram realizadas em hospitais públicos ou em parceria público-privada, das quais 85% foram programadas.
As doenças do aparelho circulatório e os tumores malignos continuaram, em 2016, a ser as duas principais causas básicas de morte em Portugal, em proporções muito semelhantes às verificadas no ano anterior e concentrando cerca de 54% dos óbitos no país.
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