sexta-feira, 13 de abril de 2018

INFLAR-SE OU ESVAZIAR-SE


Parece coisa simples, entretanto, esta decisão determinará se você será vencedor ou perdedor. 

É você cheio de si mesmo? É você aquele que se garante, e considera que com a força de seu braço, resolve todas as situações que se lhe apresentam? É você daqueles que pensam lá no seu íntimo: Ah, se eu não estivesse aqui, para solucionar todas estas pendengas, desta empresa que sirvo ou administro? É você daquele tipo que crê assim: Como esta empresa precisa de mim... Mas, enfim, como é bom estar presente aqui, sou útil com todos os meus conhecimentos. 

Muitos empresários e muitos funcionários pensam assim, e por inflar seu ego e superestimar seu desempenho profissional, não visualizam o talento e o potencial de seus colaboradores ao seu redor. Concomitantemente eles não percebem seus defeitos e suas limitações. Para estas pessoas o talento de seus subordinados é um mero efeito colateral. Para estas pessoas os seus defeitos e limitações são minimizados ao extremo, afinal, raciocinam assim: “Eu sou o cara...” 

Por assim raciocinar, não conseguem aquilatar o verdadeiro potencial de seus colaboradores e consequentemente os remuneram mal. Ora, funcionários que percebem que são remunerados aquém do que merecem, respondem produzindo aquém do que esperam dele. Então o patrão coopera para empobrecer o funcionário e o funcionário coopera para empobrecer o patrão. É um círculo vicioso. 

É um círculo vicioso e perigoso, e muitas empresas de todos os portes já faliram, e estão falindo em função disso. Conheço algumas delas e o problema crucial é recorrente e acontece apenas onde o homem, criatura de Deus está presente. Nunca ocorre onde o homem, filho de Deus está presente. A diferença reside no fato que criatura de Deus desobedece. Filho de Deus obedece e segue a palavra. 

Quando alguém se infla, isto é, se enche de si mesmo, preocupa-se consigo mesmo em primeiro lugar e, portanto, já está derrotado. 

Quando alguém se esvazia de si mesmo, preocupa-se em servir o outro, não tem tempo de olhar para seu próprio umbigo, não tem tempo a perder com as suas próprias aflições. A ele, urge primeiro as aflições do outro, portanto, já é um vitorioso. 

Deus honra a quem o honra, por consequência tudo o que fizer de útil e bom a seu próximo, terá recompensa no mínimo dobrada. Por isso, seja esperto, seja inteligente, baixe seu narizinho e esvazie-se de si mesmo. Vou avisando que não é tarefa simples..., mas a recompensa não tem preço. 

Attilio Fontana, fundador da Sadia, ensinou a trilogia HOMEM-TERRA-TÉCNICA, ou seja, a Sadia para ter sucesso precisa dar atenção ao homem em primeiro lugar, a terra que sustenta toda a riqueza em segundo lugar e a técnica (estudo, aprimoramento), em terceiro lugar. Estava, como sempre, “up to date”, ou atualizadíssimo. De banco de escola, um semi-analfabeto, porém um auto-didata, um gênio, um sábio, um homem temente a Deus. 

Quase cinquenta anos depois de sua fundação, a Sadia, implementou a ferramenta “Qualidade Total”, algo maravilhoso quando executado de “fio a pavio”. Na Sadia esta ferramenta ajudou pouco porque os executores do programa olvidaram o homem e não premiaram as competências. Seus egos eram e continuam hiper inflados e esqueceram até a trilogia de seu fundador. Deu no que deu. 

Attilio era homem vazio de si mesmo. Assim era também seu braço direito, e incansável trabalhador, chamado Romano Anselmo, que ia para a Empresa de fusquinha enquanto todos os demais diretores da Sadia Concórdia iam com seus Chevrolet Diplomata, o sonho de consumo dos homens da época. 

João Domingos, filho de Ancelmo, quase três anos atrás, me confidenciou: “Sabe primo, o teu tio Ancelmo nunca se considerou parceiro do tio Attilio, ele sempre se considerou empregado dele.” 

E Ancelmo serviu ao Attilio e a Sadia até sua morte ocorrida em 1987. Serviu até o fim e gostaria e ansiava parar, mas perseverou e perseverou até o fim. 

Estes dois homens eram vazios de si mesmos, e marcaram época, e deixaram marcas, e deixaram legados, e deixaram fortunas. Devem estar nos olhando e confidenciando um ao outro: Puxa, como estão confusas as coisas lá em baixo, sem a gente... Bem, nós fizemos o que tinha que ser feito, como Paulo, nós combatemos o bom combate. 

Esvaziar-se é simples: Quebrante-se diante de DEUS, e saiba que é apenas pó sem ele. 

Sirva e será servido. Doe até doer, aí será galhardoado, de uma forma inimaginável. 

Este escriba apenas referenda o que a Bíblia ensina. Com saudades do Attilio e do Ancelmo. Mas eu sei que vamos nos encontrar! 

Praia de Fora, 26 de dezembro de 2015 
João Antonio Pagliosa -Engenheiro Agrônomo- (41)9623-6298 

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Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Todas as formas de divulgação possíveis são bem-vindas!

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