sexta-feira, 12 de maio de 2017

SAÚDE Até as reservas de sangue nos hospitais subiram por causa do Papa

Plano de contingência em caso de incidente levou as autoridades de saúde a reforçarem as reservas de sangue
Pela primeira vez, vários dos principais hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra viram as suas reservas de sangue subirem para que durem sete dias. O mesmo aconteceu nos hospitais perto de Fátima como Leiria, Torres Novas, Santarém e no Médio Tejo.
A razão é a visita do Papa Francisco, que levou o Ministério da Saúde a criar um plano de contingência em caso de algum incidente grave, e o Instituto Português de Sangue e Transplantação (IPST) a fazer nascer um novo gabinete de crise para coordenar as ações em caso de qualquer problema grave.
O presidente do IPST, João Paulo Almeida e Sousa, explica à TSF "que nunca antes foi preciso reforçar por razões deste tipo as reservas de sangue nos hospitais". Contudo, acrescenta que "antes não existia a necessidade deste planeamento até porque os riscos de hoje são diferentes, pois há a probabilidade de existirem múltiplas vítimas num cenário de grande afluência de massas".
Almeida e Sousa sublinha que os riscos são vários, não apenas de um acidente grave, mas também de um atentado terrorista que não deixa de estar na mente de quem planeia o socorro, mesmo que este plano acabe por nunca ser usado.
O presidente do IPST conta que costuma dizer que o planeamento de emergência existe muitas vezes para nunca ser usado, mas tem de existir e ser testado.
O reforço das reservas de sangue nos hospitais permitirá responder a uma eventual necessidade de fazer múltiplas transfusões.
Almeida e Sousa adianta que, além de reforçar os hospitais com sangue que normalmente está no Instituto para que seja melhor gerido conforme as necessidades dos hospitais, a visita do Papa levou o IPST a atualizar o plano interno de contingência, melhorando as comunicações com as unidades de saúde e criando um gabinete de crise que vai manter-se depois do regresso de Francisco ao Vaticano.
Fonte: TSF
Comentário: sobre o atraso registado na transferencia dos apoios financeiros para as associações de dadores de sangue, nem uma palavra. Ao homem assiste-lhe duas faces. Fica-lhe bem.
Pensei que os dirigentes associativos fossem dignos de melhor consideração, afinal, enganei-me.
J. Carlos

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