A Associação Iniciativa Liberal defende três pilares: a liberdade política, a liberdade económica e a liberdade social. Os membro da nova força política argumentam que nenhum partido ao centro em Portugal cumpre estes três princípios.
A corrida às assinaturas para fazer nascer uma nova força política em Portugal começou. Este fim-de-semana, membros da Associação Iniciativa Liberal andaram pelas ruas a dar a conhecer o novo partido, que se posiciona mais ao centro entre o PS e o PSD e que querem criar para concorrer às eleições europeias e legislativas.
Segundo avança o jornal ‘Diário de Notícias’, um grupo de jovens da Associação Iniciativa Liberal estiveram na feira do livro a recolher assinaturas, sendo que serão necessárias 7.500 para que se proceda à constituição de um partido. Rodrigo Saraiva, consultor de comunicação da associação, explica que esta nova força política assenta na “disseminação dos valores liberais, porque há muitas ideias erradas sobre o que é ser liberal”.
Apoiado num manifesto que tem por base o Manifesto Liberal de Oxford, que pode ser consultado no website do partido, a Associação Iniciativa Liberal defende três pilares: a liberdade política, a liberdade económica e social, argumentando que nenhum partido em Portugal cumpre estes três princípios.
“A governação PSD-CDS demonstra que o pilar da liberdade social não existiu e para a liberdade económica não basta umas privatizações para atingir esse obejtivo. As empresas continuam a ter imensos problemas para se constituírem”, afirma Rodrigo Saraiva.
Na azáfama para criar o partido estão previstos debates sobre várias áreas e a elaboração de um programa político. O consultor de comunicação da associação adianta que o objetivo é levar as ideias que defendem às próximas eleições europeias e às legislativas, ambas marcadas 2019.
“Estamos a iniciar uma maratona, perseverança vai fazer parte do nosso ADN”, sublinha Rodrigo Saraiva. “Lá chegaremos e iremos levar uma visão liberal ao Parlamento. A diversidade política vai ajudar à maturidade da democracia portuguesa”.
Fonte: Jornal Económico
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