segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede começou com encontro dos participantes com o ator Luís Aleluia

Resultado de imagem para Luís AleluiaUm encontro entre os intervenientes do Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede assinalou o início desta ação de revitalização da atividade teatral que a autarquia cantanhedense tem vindo a promover desde há 19 anos consecutivos. A sessão decorreu no auditório da Biblioteca Municipal, em 28 de janeiro, e como habitualmente contou com a participação de um convidado de honra, que este ano foi Luís Aleluia, o popular intérprete de personagens de várias séries televisivas de sucesso. Acompanhado na mesa de honra pela vice-presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, e pelo vereador da Cultura, Pedro Cardoso, o ator começou por agradecer “a honra de poder partilhar experiências artísticas com gente que sabe valorizar o teatro” e manifestou-se “verdadeiramente entusiasmado com o facto de estarem envolvidos no ciclo de teatro 15 grupos cénicos, um número que reflete bem o interesse com que as pessoas participam e animam a vida cultural do concelho”.
Luís Aleluia conhece bem “os sacrifícios de quem, depois de um dia de trabalho, nas suas horas de descanso e lazer, investe nesta forma de expressão artística. Em todo o caso, quem se dedica ao teatro amador com amor, com empenho tem sempre retorno com a experiência de grupo, pois a relação com os outros, os laços e os afetos que se constroem são absolutamente gratificantes”.
A propósito do seu percurso, o ator não escondeu “as dificuldades dos profissionais de teatro, num mundo onde a realidade laboral e relacional nem sempre é o que se pensa. O mérito e o reconhecimento associado ao mediatismo e protagonismo facilitam, mas não é fácil singrar na carreira artística”.
Antes da intervenção de Luís Aleluia, já a vice-presidente da Câmara Municipal tinha agradecido ao ator “a disponibilidade em vir a Cantanhede falar da sua experiência de homem de teatro, uma faceta porventura menos conhecida para quem está mais habituado a vê-lo na televisão em diferentes registos. A sua presença é bem sintomática de que, para além da relevância da carreira que abraçou, pela qual é aliás amplamente reconhecido, está empenhado em reforçar a perceção do valor sociocultural da atividade teatral”.
Sobre o ciclo de teatro amador, Helena Teodósio enfatizou o alcance da iniciativa, afirmando que há muitas e boas razões para estarmos satisfeitos com o resultado do ponto de vista coletivo, sobretudo porque fomenta o encontro de gerações, com os jovens a partilharem com os mais velhos experiências particularmente estimulantes”.
A autarca sublinhou ainda o facto de se tratar de um “evento que muito tem contribuído para a dinamização das comunidades locais e para o intercâmbio entre agentes culturais empenhados no desígnio comum em torno das artes de palco” e deixou a garantia de que “a Câmara Municipal vai prosseguir com a organização de futuras edições”.
A sessão de abertura do XIX Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede terminou com a entrega de diplomas a todos os participantes, seguida de um lanche em ambiente de confraternização festiva.
No dia seguinte, 29 de janeiro, realizou-se o primeiro espetáculo na sede do CSPO – Centro Social e Polivalente de Ourentã, onde as Pequenas Vozes de Febres apresentou uma encenação de “A Princesinha”, segundo uma adaptação a partir da obra original de Frances Hodgson Burnett. Constituído por crianças e jovens dos quatro aos 14 anos, o grupo de teatro volta ao palco no próximo domingo, desta vez no Salão Paroquial de Febres, para apresentar, às 15h30, aquela peça especialmente dirigida a um público infantojuvenil baseada na conhecida história de Sara, uma menina rica, inteligente e excecionalmente imaginativa, que é trazida da Índia pelo seu pai para estudar num colégio de elite em Inglaterra
Antes disso, no sábado, 4 de fevereiro, às 21h30, o Grupo de Teatro da ACDC – Associação Cultural e Desportiva do Casal apresenta na sua sede “Experiência Fatal”, “Namoro Confuso” e “Vamos Cartar na Casaca 2017 – Versão Parlamento Aberto”, três originais de Manuel Silva Barreto, que é simultaneamente o encenador do grupo.

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