segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Uma revolução à vista nos benefícios fiscais

P
 
 
Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 
Bom dia!
É isso: estou de volta, com um sorriso e ainda a tentar perceber tudo o que aconteceu numa só semana (e que semana!)

Desta madrugada, isto é o que se destaca:
Chegou um aviso de mau tempo. Ou talvez deva dizer, de muito, muito frio pelo menos até quinta-feira.
Houve uma tempestade na Amoreira. Que é como quem diz, o Estoril tirou a liderança ao Sporting e deixou Jesus a queixar-se do vento (juro!).
E um campeão em estreia no Super Bowl. A final do desporto mais popular da América voou pela primeira vez para os Filadélfia Eagles num jogo electrizante, com uma homenagem a Prince pelo meio. Já no capítulo dos anúncios, uma boa notícia: a política perdeu para o humor.

O que marca o dia

Uma revolução à vista nos benefícios fiscais. O Governo vai avançar com um estudo sobre todos os benefícios fiscais atribuídos nos vários impostos. A ideia passa por olhar para o sistema que hoje existe para avaliar a função de cada incentivo - e depois deixar propostas no Parlamento. Ao PÚBLICO, na sua primeira entrevista como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça deixa uma certeza: “Temos uma despesa com benefícios fiscais muito elevada”
O estudo vem aí, mas isto está decididoas câmaras vão ter mais liberdade para baixar derrama de IRC, diz hoje o Negócios.
O que não muda é a Zona Franca - da Madeira, pois claro. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais está confiante que o que está é para ficar. Tão confiante, pelo menos, como com a segurança dos dados que entregamos ao Fisco.
Um (quase) ultimato do Bloco: Catarina Martins avisou Costa quer quer uma revisão laboral até ao fim do ano. E, falando do PSD e CDS, avisou várias vezes com a mesma expressão: "É uma questão de escolha". Tipo: eles ou nós.
Rui Rio recebeu uma carta que não é meiga. É do ex-líder do PSD-Lisboa, que também é dos nomes falados por Miguel Relvas para futuro-quem-sabe-candididato-à-liderança do PSD. Foi destacada ontem por Marques Mendes na SIC. E traça metas a Rio, ainda antes do congresso da entronização.
O dono da TAP deixa dois alertas ao Governo. Diz que se os chineses não investirem, será preciso outro parceiro na empresa (que é metade do Estado e metade dos privados). E que vai exigir indemnização se o Estado romper o outro contrato que tem com ele (na Fertagus).
Entretanto, em Lisboa, os CTT vão ter mais serviço: a Câmara decidiu devolver a taxa de protecção civil por vale postal, diz o DN.
E a Caixa já sonha com menos cortes - esperançada com os resultados positivos em 2017.

Bom de ler

1. A reportagem do Samuel a propósito do ranking das escolas. E que nos mostra como o segredo do sucesso está dentro da biblioteca. Ou desta outra, que nos diz uma coisa tão boa: “A nossa aposta é o colinho. Damos o que já não existe noutras escolas” (e que bom quando vemos que um sucesso faz todo o sentido). Se quiser voltar ao nosso super-guia, é entrar por aqui
2. A nossa 1ª residência de luxo para estudantes - que traz uma perguntaserão os alunos estrangeiros a nova galinha de ovos de ouro do alojamento? A Joana Gorjão Henriques mostra os cantos à casa e tenta chegar às respostas.
3. A longa saga do denário do imperador Galba. É a história de tesouro bem português, que foi recuperado agora em Espanha não apenas por obra e graça do acaso, mas sobretudo pela perspicácia de um académico e pela prontidão da Polícia Judiciária. Parece um romance histórico, mas é uma história do Manuel Carvalho.
4. E este livro assim: "Se vier o riso pode vir a salvação", diz David Grossman, nesta entrevista à Isabel Lucas. Que a piada é uma invenção humana especial, "permite respirar". Tudo por causa de Um Cavalo Entra num Bar, o livro em que Grossman questiona a eficácia do riso para chegar à verdade

A agenda de hoje

No dia 1 das jornadas parlamentares do PCPdedicadas ao investimento público, contamos saber mais sobre as análises à poluição no Tejo. E dar-lhe conta de um relatório do Tribunal de Contas sobre a Protecção Civil e os meios aéreos de combate a incêndios (que promete, já de manhã). 
Na Justiça, que parece ser o centro do país nestes dias, prossegue o julgamento da Operação Fizz, enquanto noutra sala é ouvido o ex-ministro Miguel Macedo, sobre o caso dos vistos Gold.
Lá por fora, destaque para uma visita de Rex Tillerson (o homem de Trump para a política externa) a vários países da América Latina - México incluído. E para a ida de Mario Draghi ao Parlamento Europeu, onde fará um ponto de situação sobre o sistema financeiro europeu.
E sem mais na agenda para lhe lembrar, despeço-me com a crónica do nosso Adriano Miranda - e com esta passagem que vale, meu caro Adriano, dez, cem, mil crónicas sobre o Ronaldo. Diz ele: "Amor. Palavra quase proibida. Fora de moda. Antiga. Que não se usa. E o mundo necessita tanto dela". Chama-se Amor em Sacavém e é uma bela maneira de começar o dia, a semana.
Nós aqui estaremos, à sua espera, cheios de notícias para dar, de histórias para contar.
Até amanhã! 

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