A quimioterapia pediátrica em ambulatório do Hospital de S. João, no Porto, está a ser feita num corredor.
Esta é uma das muitas queixas que os pais das crianças com doença oncológica apontam ao serviço e que já fizeram chegar à Administração do Centro Hospitalar.
A falta de condições estende-se à unidade do Joãozinho, para onde as crianças são encaminhadas quando têm de ser internadas. E que funciona há quase dez anos em contentores, fora do edifício central do hospital.
Numa mensagem enviada durante manhã à Antena 1, a administração do hospital lembrou que está há quase um ano à espera que o Governo liberte verbas para a nova unidade pediátrica. O Ministério da Saúde esclareceu que esse dinheiro será desbloqueado em breve, não avançando, no entanto, uma data concreta e remeteu mais esclarecimentos para o hospital.
À "Renascença", o bastonário da Ordem dos Médicos lamentou a situação e acusou a tutela de inação. "É lamentável que o ministro da Saúde ainda não tenha resolvido uma situação que é muito fácil. O que se está a pedir não é a construção de um hospital novo, é que as crianças e os respetivos profissionais, que estão em contentores no jardim do São João, passem para dentro do hospital. Claro que é preciso fazer algumas obras, que custam dinheiro, e, por isso, essa situação não está a ser a ser resolvida", declarou Miguel Guimarães.
Apesar das condições, os pais entendem que os profissionais de saúde têm feito de tudo para dar o melhor tratamento às crianças.
Fonte: JN
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