segunda-feira, 7 de maio de 2018

Hoje temos uma entrevista a Marcelo. E Macron. E duas festas

P
 
 
Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 

Viva! O fim-de-semana foi cheio,
mas a semana começa com novidades.
Primeiro, as notícias das últimas horas:

O FC Porto levantou o DragãoVenceu o Feirense, fez a festa, prometeu mais. A noite foi azul e feliz, como conta esta reportagem. Foi saborosa, como se vê nestas fotografias. Foi sobretudo festa, recheada com a ironia de Pinto da Costa e a alegria de Conceição, feita de adeptos que voltaram a dizer "nação". Para a semana há mais, aí já nos Aliados.
João Sousa levantou o Estoril Open. Com uma vitória por duplo 6-4, o português fez o que talvez nem nos seus sonhos ousasse: ganhou o único torneio português que conta para o ranking ATP, voltando assim ao top 50 do mundo. Quem foi celebrar com ele ao balneário foi Marcelo.
A Eurovisão arrancou em Lisboa. O desfile das 43 delegações concorrentes fez-se junto ao Tejo e com muitas estrelas. Adivinha quem passou por lá também? Sim, isso: foi Marcelo. Bom, já que falamos nele...

O que marca o dia

É a nossa entrevista a Marcelo, a primeira dele desde há um ano. E mostra-nos um Presidente preocupado - e deixando vários sinais ao Governo e aos partidos.
Esta é apenas a primeira parte de uma entrevista ao PÚBLICO e Renascença, de que já lhe tínhamos antecipado um desafio aos partidos, para que não esperem os julgamentos mediáticos para "actuar" sobre a corrupção. Amanhã virá o resto, com a parte sobre os incêndios, Tancos, Angola e o Montepio (e, garanto-lhe, promete marcar o resto do mandato deste Presidente).
Para já, seguimos com outros títulos da actualidade.
Uma investigação em cursoRicardo Salgado estará ligado a um esquema de corrupção na Venezuela, conta o Observador. 
Um desanuviamento diplomáticoAzeredo Lopes vai visitar Angola, conseguindo o que a sua colega Van Dunen não conseguiu.
Uma tensão partidária, com o PCP a reclamar ao Bloco a autoria do projecto pelas 35 horas no privado.
E outra, crescente, na Saúdeos dias de greve no SNS aumentaram 70% num ano (diz o JN). Talvez acalme agora que foi assinado um acordo com o Governo.
Uma novidade no SNS: os contratos e medicamentos dos hospitais vão serpassados a pente fino, conta esta manhã o Negócios.
Uma proposta para o Interiormelhores salários e pensões para os funcionários que aceitem ir para o interior. A ideia é de um grupo de políticos e ex-políticos, que promete entregar tudo a Marcelo já no dia 18 de Maio. 
Uma decisão no BPI: o CaixaBank comprou mais 8% do banco português e quer sair da bolsa.

Outras leituras

1. Um ano depois, o que fez Macron em França? Odiado por muitos, adorado por outros tantos, o Presidente que disse não ser de direita nem de esquerda tem governado essencialmente à direita. Ao fim de um ano de mandato, os franceses reconhecem que o pais mudou, mas maioria não esta satisfeita com o seu Presidente - que tem feito muitas reformas, mas de sentido económico. A Clara Barata mostra-nos os traços originais desta nova era em França, enquanto a Teresa de Sousa regressa à dinâmica do eixo franco-alemão - e ao desafio que os dois partilham.
2. A empresa que está a mudar o capitalismo. Depois da crise de 2008, uma empresa norte-americana quase desconhecida cresceu até dominar a economia mundial. Chama-se BlackRock e foi criada em 1988 por Larry Fink. É hoje um centro de poder global que controla os principais bancos e indústrias e aconselha os governos e os líderes mais poderosos. O seu enorme crescimento põe em risco uma das ideias básicas da economia moderna: a concorrência. O Paulo Pena investigou-a, junto com um consórcio de jornais europeus, e chegou a este retrato.
3. Karl Marx, o espectro de uma ideia que mudou o mundo. A leitura que Karl Marx fez do capitalismo e o programa de acção que propôs para o demolir mudaram o curso da História. Para o bem? Para o mal? Dos regimes brutais que se serviram das suas ideias à apologia da sua mensagem libertadora, que sentido faz Marx hoje? A crise de 2007, a desigualdade crescente ou o gigantismo de empresas como a Google podem ressuscitar a sua crítica do capitalismo? No sábado passaram 200 anos sobre o nascimento de Karl Marx e o Manuel Carvalho desafiou-nos a pensar nele com este texto notável.
4. As madrastas também são mães. Não são três letrinhas apenas, são oito as que “madrasta” tem. Não é grande nem pequena, tem o tamanho que tem. Carregam o peso de serem as “malvadas” das histórias tradicionais, mas as madrastas cuidam dos filhos das outras como cuidam dos seus. Ontem foi Dia da Mãe. E nem sempre há só uma, como mostra a Rita Pimenta.

Hoje na agenda 

Por cá, o Conselho de Prevenção da Corrupção dará novidades sobre as denúncias que tem recebido; o PCP promete uma conferência de imprensa sobre a integração de precários no Estado; um grupo de personalidades lança uma proposta de reforma do SNSo banqueiro Carlos Silva é ouvido em tribunal, no âmbito da Operação Fizz; e há uma despedida aos militares que vão para o Afeganistão.
Lá por fora, os EUA, México e Canadá retomam as negociações do seu acordo comercial; o Líbano conhece os resultados da sua primeira eleição em nove anos; e Elon Musk envia mais um satélite para o espaço.
Por hoje fico-me por aqui.
Um dia produtivo e feliz!
Até amanhã!

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