Desde que se iniciou a crise sismovulcânica, o sismo mais energético tinha ocorrido no dia 19 de março, com uma magnitude de 3,3 na escala de Richter. Hoje foi registado um sismo de magnitude 3,8.
Um sismo de magnitude 3,8 na escala de Richter foi sentido na terça-feira à noite em São Jorge, o mais forte desde 19 de março, quando se iniciou a crise sismovulcânica nessa ilha açoriana.
Fonte do Serviço Regional de Bombeiros e Proteção Civil dos Açores adiantou à Lusa que “não há registo de danos”.
Segundo os dados do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), o sismo ocorreu às 21:56 (22:56 de Lisboa) e teve epicentro no mar, junto à vila das Velas.
Desde que se iniciou a crise sismovulcânica, um sismo mais energético tinha ocorrido às 18:41 (19:41 de Lisboa) de 19 de março, com uma magnitude de 3,3 na escala de Richter.
De acordo com informação atualizada pelo CIVISA, o sismo foi sentido com a intensidade máxima, na escala de Mercalli modificada, de V em várias localidades da ilha de São Jorge, de IV nas ilhas do Pico e Faial e de III na ilha Terceira.
A ilha de São Jorge contabilizou mais de 20 mil sismos, 215 dos quais sentidos pela população, desde o início da crise sísmica em 19 de março, segundo os dados oficiais.
O número de sismos registados é mais do dobro do total contabilizado em toda a Região Autónoma dos Açores durante o ano de 2021.
A ilha está com o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
Madremedia/Lusa
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