domingo, 24 de setembro de 2017

CDU exige reposição dos valores de indemnização em despedida sem justa causa

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O secretário-geral do PCP anunciou este domingo que o partido vai apresentar no parlamento um projeto-lei para a reposição dos valores das indemnizações em caso de despedimento sem justa causa.
Valores que foram reduzidos pelo anterior Governo PSD/CDS-PP e que, para Jerónimo de Sousa, facilitaram os despedimentos por parte das entidades patronais. A CDU considera ainda que é necessário um apoio à produção nacional, com vista a manter o crescimento económico.
Uma política de Estado em defesa da produção e do aparelho produtivo nacional, diminuindo as importações e promovendo a industrialização do país. "Os últimos indicadores revelam um crescimento económico a tocar nos três por cento, que é importante do ponto de vista da recuperação económica do país que, lembre-se, parte de um patamar do PIB muito baixo. Mas esse crescimento é de certa forma limitado pelos desequilíbrios que a economia revela: com o aumento do consumo, do investimento e das exportações têm aumentado também significativamente as importações", alertou Jerónimo de Sousa, no almoço-comício da CDU em Aveiras de Cima, no concelho da Azambuja.
Para manter a recuperação económica do país, o líder do PCP, Jerónimo de Sousa reafirma a necessidade de manter a reposição de direitos.
E neste assunto abre um novo capítulo: há que repor os valores das indemnizações em caso de despedimento sem justa causa: "avançaremos já, nos próximos dias, na Assembleia da República com um projeto-lei que visa repor os valores devidos por indemnização em caso despedimento sem justa causa, que o governo anterior reduziu drasticamente", afirma.
Jerónimo de Sousa adianta que "com as alterações introduzidas por essa maioria de desastre [referindo-se ao Governo PSD /CDS-PP], os patrões viram facilitado, em muito, o despedimento dos trabalhadores, reduzindo as indemnizações a pagar em milhares de euros".
Num dia de campanha dedicado a territórios socialistas, onde a CDU quer meter o pé já a partir do dia 1 de outubro, Jerónimo de Sousa reiterou a vontade de colocar o ordenado mínimo nos 600 euros já em janeiro de 2018, lembrando que esta é também a data para o início do descongelamento das carreiras.
Fonte: TSF
Foto: Rui Minderico/EPA

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