segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Marinha Grande | “HISTÓRIAS DA IVIMA” RETRATADAS EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DO VIDRO

“O Vidro na Marinha Grande: Histórias da IVIMA” é a exposição que inaugurou no Museu do Vidro, no passado dia 12 de dezembro, no âmbito das comemorações do seu 23º aniversário.

Estiveram presentes a vereadora da Cultura da Câmara Municipal da Marinha Grande, Ana Alves Monteiro; a vereadora Lara Lino; o comissário da exposição, Pedro Moura Carvalho; o adjunto do presidente da Câmara, Nuno Brito; a família dos colecionadores marinhenses Virgílio Guerra Marques e Fernando Gregório, que cederam peças para a exposição; entre muitos outros colecionadores e convidados.

A exposição é comissariada pelo investigador de arte, Pedro Moura Carvalho. Apresenta peças da sua coleção particular e das coleções dos marinhenses Virgílio Guerra Marques e Fernando Gregório.
São exibidas peças da IVIMA - Empresa Industrial do Vidro da Marinha Grande, SARL, nome maior no panorama vidreiro nacional, que foi uma referência incontornável nas chamadas artes da mesa e nas artes aplicadas em Portugal, na segunda metade do século passado.
É uma ínfima parte deste riquíssimo património que se procura mostrar, pela primeira vez, nesta exposição, identificando alguns dos intervenientes, reconhecidos artistas plásticos, e homenageando os quase sempre anónimos mestres vidreiros que o realizaram.
De acordo com o comissário da exposição, “efetivamente, com ou sem consciência – porque as peças raramente estão identificadas como tal – são muitos os portugueses que ainda hoje convivem diariamente com objetos produzidos por esta fábrica marinhense”.

A IVIMA foi fundada em 1955, quando a Vista Alegre e um grupo de sócios com ligações a esta conhecida fábrica de porcelana adquiriram a maioria do capital da Fábrica Nova à Companhia Industrial Portuguesa (CIP), então um dos grandes grupos industriais do país.
“Era uma das joias da coroa da antiga Companhia da Nacional e Nova Fábricas de Vidro da Marinha Grande, uma empresa fundada em 1896 e que pouco depois monopolizava quase completamente o fabrico de vidro artístico na região”, salienta Pedro Moura Carvalho.

Como em tantas outras grandes empresas, “a história da IVIMA é composta por múltiplas histórias. Tanto que, quando encerrou definitivamente, já às portas do novo milénio, continuava a reproduzir modelos idealizados pelas suas antecessoras, a par de outros, mais atuais”.

Visite a exposição, de 12 de dezembro de 2021 a 30 de outubro de 2022, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Comemorações de aniversário continuam
As comemorações do aniversário do Museu do Vidro prosseguem com entradas gratuitas, até ao dia 19 de dezembro.

No dia 14 de dezembro, pelas 15h00, no Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro, tem lugar a exposição "A Aldeia vai ao Museu", com performance artística da SAMP - Sociedade Artística e Musical dos Pousos. Esta exposição e performance inserem-se no projeto "Museu na Aldeia", um projeto de intervenção artística e social que interliga museus e comunidades através das artes. Por meio de um processo de co criação, os idosos são convidados a discutir, refletir e reinterpretar a peça apresentada na comunidade. Posteriormente vão apresentar a sua criação no Museu emparelhado.

A fase do projeto A ALDEIA VAI AO MUSEU (2021/2022), é o momento em que a equipa SAMP e as comunidades apresentam de forma artística os resultados das sessões de cocriação, nos Museus emparelhados. A comunidade com quem o Museu do Vidro participou neste projeto é a freguesia de Fetelaria, no concelho de Sobral de Monte Agraço.

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