segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Cantanhede | Após intervenção de 1,4 milhões de euros em 20 habitações. Município e famílias do Bairro Vicentino assinaram contratos de comodato

 

Onze das 20 famílias que vão usufruir das habitações do Bairro Vicentino, alvo de uma profunda requalificação, assinaram esta segunda-feira, 31 de outubro, os respetivos contratos de comodato, numa sessão que contou com a presença da presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, e da vereadora da Ação Social, Célia Simões.

O Município avançou com esta intervenção em habitações sociais no âmbito do Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Cantanhede, num investimento superior a 1,4 milhões de euros.

A presidente do Município salientou a “dimensão social” desta intervenção, congratulando-se com o facto de ser possível “oferecer condições condignas de habitabilidade a 52 moradores”.

Esta é uma área que consideramos crucial e que tem impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Desse ponto de vista, não encontro melhor aposta do que esta, estando certa de que vamos contribuir para a melhoria das condições de vida destas 20 famílias”, considerou.

A entrega das chaves às famílias, que transitam das antigas habitações, decorre em duas fases, estando neste momento o processo a ser finalizado com 11 agregados familiares, num total de 21 pessoas.

De acordo com o caderno de encargo da empreitada, para além da intervenção realizada nos 20 fogos existentes (11 T2, sete T3 e dois T4), todos ao nível do rés-do-chão, avançou-se com a reabilitação urbana das ruas confinantes ao bairro, nomeadamente a Rua da Alegria (poente), Rua Dr. Silva Pereira (nascente), Rua dos Malmequeres (sul) e a travessa da Rua Silva Pereira (norte).

O Bairro Vicentino, recorde-se, estava sob gestão da Sociedade de S. Vicente de Paulo de Cantanhede, instituição que, ao longo de décadas, tem ajudado pessoas e famílias carenciadas, providenciando alojamento entre outros apoios.

Para a concretização deste objetivo foi assinado um contrato de cedência de direito de superfície, entre a Câmara Municipal e a Diocese de Coimbra, visando autorizar a autarquia a reabilitar as 20 habitações, assim como a zona envolvente, mantendo a sua gestão durante um prazo mínimo de 20 anos.

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