terça-feira, 3 de novembro de 2020

A 5 de novembro, em Cantanhede: Projeto Cuidin evoca Dia Mundial do Cuidador Informal

 

No próximo dia 5 de novembro celebra-se o dia Mundial do Cuidador Informal e o Município de Cantanhede, através do Projeto Cuidin, associa-se a esta efeméride que consiste em homenagear quem se dedica a cuidar daqueles que não o podem fazer por si próprios.

Em fase de implementação no Município de Cantanhede desde setembro último, o Projeto Cuidin foi objeto de uma candidatura apresentada ao programa Iniciativa de Empreendedorismo e Inovação Social (IIES), beneficiando de financiamento do Fundo Social Europeu e do Estado Português. A entidade promotora é o Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC), em parceria com Centro de Estudos e Desenvolvimento em Cuidados Continuados e Paliativos (CEDCCP) da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e tem como investidores sociais o Município de Cantanhede e o Biocant - Associação de Transferência de Tecnologia.

A iniciativa parte do reconhecimento da necessidade de dignificar, credibilizar, apoiar e capacitar o papel do cuidador informal, o que está a ser concretizado através de uma rede integrada de capacitação e qualificação dos cuidadores informais e suportada numa rede de apoio social e interdisciplinar, baseada numa intervenção com fundamentos técnico-científicos e pedagógicos, geradora de impacto social.

Os cuidadores informais de cidadãos dependentes, seja pela doença ou pela idade, enfrentam no seu dia-a-dia enormes desafios quer do ponto de vista físico quer emocional, traduzindo-se quase sempre por experiências simultaneamente positivas e negativas, já que cuidar do outro pode ser difícil. O Projeto Cuidin procura dar resposta a esses desafios, nomeadamente com ações direcionadas para as cerca de 450 pessoas que, no Município de Cantanhede, têm alguém em situação de dependência a seu cargo.

Entre as áreas de intervenção identificadas constam ações nos domínios do ensino, investigação e de divulgação científica, participação em projetos conjuntos de apoio à comunidade, acesso a bibliotecas e redes de informação, bem como a organização de iniciativas científicas, de formação e culturais conjuntas, bem como o desenvolvimento de um projeto piloto de apoio à comunidade ao nível dos cuidados continuados e paliativos.


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