domingo, 18 de julho de 2021

INSTITUTO APELA À DÁDIVA DE SANGUE ANTES DAS FÉRIAS

O IPST SUBLINHA QUE SÃO NECESSÁRIAS DIARIAMENTE 1.000 UNIDADES DE SANGUE.

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação apelou hoje à população para dar sangue antes de ir férias, salientando a importância deste gesto ser realizado ao longo do ano porque são necessárias diariamente 1.000 unidades de sangue.

Em declarações à agência Lusa, a presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) afirmou que "a situação neste momento está estável com as reservas características desta altura do ano" e que sentem "já a recuperação da atividade dos hospitais".

Contudo, disse Maria Antónia Escoval, o apelo é para que a dádiva de sangue seja realizada de "forma faseada ao longo do ano", porque durante todo o ano existe necessidade de sangue e componentes sanguíneos.

"São necessárias cerca de 1.000 unidades de sangue todos os dias nos hospitais portugueses e, por isso, todos os dias temos necessidade de que haja doadores", salientou a presidente do IPST.

Por outro lado, os componentes sanguíneos têm um prazo de armazenamento, nomeadamente os concentrados eritrócitários, que perdem a validade ao fim de 35 a 42 dias, e as plaquetas, ao fim de cinco a sete dias.

Por isso, a presidente do ISPST afirmou que "seria bom" que as pessoas se ausentam de férias que fizessem a sua dádiva “antes de partirem para o gozo das merecidas férias”.

"Aqueles que nunca fizeram, é uma ótima oportunidade de fazer a dádiva pela primeira vez", disse Maria Antónia Escoval, salientando que no ano passado houve cerca de 27 mil novos dadores, mais 2% do que em 2019, o que disse ter sido “muitíssimo bom para a dádiva de sangue em Portugal".

Salientou ainda que, pela primeira vez, há mais mulheres do que homens a doarem. "É o primeiro ano em que isso acontece".

Para reforçar as reservas de sangue e componentes sanguíneos antes deste período de férias, o IPST realiza sempre nesta altura do ano campanhas em parceria com outras entidades.

Segundo Maria Antónia Escoval, até ao final de junho a colheita foi superior em 15% ao ano 2020, que tinha sido superior a 2019.

"Nós fazemos estes apelos pontuais e sabemos que até resulta (…) porque os portugueses são muito generosos, mas não há uma política, nem uma estratégia para que a gente consiga fazer um plano de sensibilização que nos tranquilize a todos", disse à agência Lusa o responsável.

“Nós necessitamos sempre ter uma reserva para 10 dias e os negativos estão neste momento para quatro dias”, assinalou, adiantando que a preocupação se prende por causa do período de férias.

Fonte: Texto e imagem da Rádio Comercial
16 Julho 2021, 13:56

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