sábado, 22 de dezembro de 2018

Brasil com mandioca e as coisas boas que conhecemos em 2018

Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  

Eu sei que não devem estar com grande paciência para me ler, mas façam lá mais um esforço: é Natal, e ainda por cima para a semana não têm que me aturar. Mas prometo que vou tratar dos nossos assuntos com brevidade, aposto que desse lado ainda há quem tenha que fazer compras de última hora. Vamos a isto.
No Brasil, está na hora de se dizer sim à mandioca. E a muitos outros produtos. Dos produtores mais pequenos situados na zona do Vale do Paraíba, na Mata Atlântica, aos restaurantes de estrelas Michelin em São Paulo, o país redescobre em força os seus produtos nativos. O grito do Ipiranga da independência gastronómica está lançado: o que é bom não é o importado, é o nacional, conta-nos a Rita Machado, que participou no festival Mesa São Paulo e voltou cheia de histórias saborosas para contar.


A viagem da Mara Gonçalves foi mais curta: até Rio Maior, onde foi conversar com o protagonista da semana. Chama-se Pedro Mira e há 13 anos que corre o mundo para criar grandes esculturas em areia ou em gelo, das quais não guarda mais do que memórias e algumas fotografias. Em Rio Maior, esculpiu o presépio de areia que se mostra até 26 de Dezembro. O texto é para ler aqui.

Convido-o também a conhecer as coisas boas que nós conhecemos em 2018. A equipa da Fugas foi ao arquivo e escolheu as experiências que mais marcaram o ano. Vão de um cruzeiro no Nilo a um passeio à volta do linho da aldeia de Janeiro de Cima. Pelo meio, há castanhas, um Porto Vintage de outro mundo e um delicioso sumo de figo-da-Índia. Ora espreite.

A época é de festa, que por cá costuma rimar muito com mesa, mas não perdemos de vista aqueles que nunca, mas nunca, se esquecem dos seus melhores amigos. Foi a pensar neles que o Rui Pedro Paiva compilou esta lista de restaurantes onde os animais entram mesmo e não ficam confinados à esplanada.

Temos mais coisas boas para si, quem sabe para ler à lareira enquanto descansa do almoço para o jantar, mas eu prometi ser breve. Por isso, cá vai, de forma mais telegráfica: a Maria José Santana desvenda os segredos para escolher um bom bacalhau e o Miguel Esteves Cardoso explica como se torra o melhor caju do mundo.

Agora vou mesmo à minha vida – e às minhas férias. Volto à sua companhia no dia 5 de Janeiro, para a semana fica muito bem entregue aos cuidados da Alexandra Prado Coelho. Até lá, boas viagens e, mais importante ainda, boas festas!

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