quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Motim no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Guardas prisionais de folga chamados de emergência

Reforços chamados de emergência para tentar travar o motim que começou esta noite na ala B, que já registou conflitos idênticos no passado.
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Observador
Reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) amotinaram-se, esta noite, apurou a TSF. Para já, desconhecem-se as razões do motim.
A TSF sabe que corpo de intervenção e guardas de folga foram chamados de emergência e já estão a tentar pôr termo ao conflito registado na ala B do EPL, situado no centro da capital e que tem mil reclusos e 200 guardas prisionais.
Jorge Alves, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, explicou à TSF que, "pouco depois da hora do encerramento, que se inicia pelas 19h00, elementos do corpo da guarda prisional que exercem funções no EP Lisboa foram contactados pela chefia, e concretamente pelo comissário prisional, para se apresentarem todos no estabelecimento por problemas que estavam a acontecer na ala B". O sindicato soube ainda que o comissário solicitou também junto da direção-geral a intervenção do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional, ou seja o Grupo Operacional do Corpo da Guarda Prisional.
O sindicalista explica que tem informação de que os reclusos se "recusaram a ser fechados", logo após a refeição. "O jantar foi por volta das 18h00 e os desacatos terão acontecido na altura do encerramento, onde os reclusos são fechados nas celas. A partir daí desenvolveu-se todo o problema, a recusa dos reclusos, e vandalizarem também o pavilhão, utilizando os caixotes do lixo para o efeito e atirar coisas do terceiro andar para o rés-do-chão", explicou.
"Não tem muito tempo estes reclusos vandalizaram o refeitório, o pavilhão e agora voltam a vandalizar e a recusar-se ser fechados. Ainda há menos de um mês estes reclusos se recusaram a ser fechados durante um fim de semana e brigaram a diretora a ir ao EP para conversar com eles, portanto tem sido já frequente esta situação", recorda Jorge Alves.


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