sábado, 4 de novembro de 2023

Biblioteca Municipal recebe mostra sobre o jornal de inspiração cristã. Exposição do Boa Nova conta a história de Cantanhede nos últimos 90 anos

 
A Biblioteca Municipal de Cantanhede tem patente, durante o mês de novembro, uma exposição dedicada aos 90 anos do Jornal Boa Nova.
Nesta mostra sobre o único periódico de inspiração cristã do concelho de Cantanhede, são dados a conhecer alguns temas que marcaram Cantanhede e as respetivas freguesias ao longo destas nove décadas, como, por exemplo, a chegada da eletricidade às localidades, a Guerra do Ultramar ou posição assumida por este órgão de comunicação social no Estado Novo e após o 25 de Abril de 1974.
Os 17 painéis que integram a exposição apresentam conteúdos diversificados, retirados de várias edições, alguns exemplares antigos e objetos relacionados com a atividade tipográfica do Jornal.
Para o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, “esta exposição celebra não apenas a vasta e rica história do Boa Nova, como a importância da dimensão informativa, formativa e de construção da memória histórica deste território e das nossas gentes, mas também a sua dimensão evangelizadora e de promoção da dignidade humana”.
Ao intervir na inauguração da exposição, na qual marcaram presença colaboradores e leitores do jornal, o autarca classificou o Boa Nova como “um património histórico e cultural da maior relevância no concelho de Cantanhede. Não é possível fazer a história deste concelho e das freguesias sem o Boa Nova, já que os momentos mais marcantes estão registados nas várias edições deste importante jornal”.
Parabéns pela história rica e inspiradora, e por continuar a ser uma referência incontornável da comunicação social e da informação para Cantanhede. O trabalho incansável de todos quantos trabalharam e trabalham neste jornal - direção, jornalistas, editores e colaboradores - merece o nosso maior apreço, reconhecimento e elogio”, complementou.
A terminar, Pedro Cardoso manifestou o desejo de que o Jornal Boa Nova “fiel à sua identidade e missão, continue a dar-nos uma leitura a partir do olhar de quem mais precisa, a ser o amplificador da voz dos pobres e excluídos, que não têm agenda política nem económica, e apontar os caminhos da alegria e salvação, a apresentar-nos o horizonte de eternidade que a fé cristã nos revela”.
Já o diretor da publicação, o pároco de Cadima, Cantanhede, Outil, Portunhos, Sanguinheira e Tocha, João Pedro Lopes da Silva, referiu que “a estabilidade adquirida responsabiliza todos a ir mais além”, garantindo, todavia, que “o futuro implica rigor e coerência”, em linha com a sua matriz cristã.
Entre muitos outros aspetos, o pároco agradeceu ainda o apoio institucional da Câmara Municipal e o empenho de todos aqueles que fazem este jornal bimensal chegar não apenas à população de Cantanhede, mas também à diáspora.

*Paulo Cardantas
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo

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