terça-feira, 21 de agosto de 2018

Mundiais de canoagem: Montemor-o-Velho recebe as grandes figuras internacionais da modalidade

Os Mundiais de canoagem, que de quinta-feira a domingo vão decorrer pela primeira vez em Portugal, vão trazer a Montemor-o-Velho as maiores figuras internacionais, que se juntam ao contigente português encabeçado por Fernando Pimenta e Teresa Portela.
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A um ano do apuramento olímpico para Tóquio2020, as seleções fazem os derradeiros testes e experiências para Szeged2019, na Hungria, quando os mundiais vão passar a valer ‘bilhetes’ para o Japão.
Indiferentes às estratégias de equipa, os mais fortes canoístas internacionais lutam por títulos mundiais, num grande lote de campeões que, no caso português, têm como expoentes máximos, em ambos os sexos, Pimenta e Portela.
Tricampeão da Europa em K1 1000 e vice-campeão olímpico em Londres2012 em K2 1000, com Emanuel Silva, Pimenta procura um inédito título Mundial na distância predileta, os 1000 metros, depois de já ter conseguido o ouro nos 5000, que não integram o programa olímpico.
Para tal terá de enfrentar um significativo número de rivais, incluindo o húngaro Balint Kopasz (campeão da Europa em 2015, precisamente na pista de Montemor-o-Velho) e o alemão Max Rendschmidt, respetivamente prata e bronze europeus em Belgrado, em junho.
Nestas contas entram ainda o checo Josef Dóstal e o dinamarquês René Poulsen, que esta época tem andado mais discreto.
Nas canoas, destaque para o alemão Sebastian Brendel e para o checo Martin Fuksa, que, juntamente com o brasileiro Isaquias Queiroz, prometem ocupar boa parte dos pódios, enquanto o olímpico português Hélder Silva ambiciona ‘mostrar-se’ entre os mais fortes.
Teresa Portela não compete em K1 – vai fazê-lo apenas em K2 e K4 - e não poderá medir forças a solo com as atuais maiores referências mundiais, a neozelandesa Lisa Carrington e a húngara Danuta Kozak.
No K2 500, no qual competirá com Joana Vasconcelos, terá como presumíveis principais rivais as equipas da Nova Zelândia, Hungria e Bielorrússia.
Hungria e Alemanha são, por norma, as grandes potências da modalidade, sendo pontualmente ameaçadas, em termos de medalhas, pela Bielorrússia, Rússia e Polónia.
Aquela que é uma das maiores seleções de canoagem de sempre, com 33 atletas na velocidade mais cinco na paracanoagem, além de nove elementos entre equipa técnica e médica, integra 12 canoístas enquadrados no projeto olímpico Tóquio2020.
Emanuel Silva, João Ribeiro, David Fernandes, Hélder Silva, Teresa Portela, Joana Vasconcelos e Francisca Laia são alguns dos atletas de elite – e olímpicos - que vão competir no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho, palco do evento.
Além destes, Portugal vai competir com uma série de jovens promessas, juniores e sub-23, que vão ter a oportunidade de aferir o seu nível na maior competição do mundo da especialidade.
Lusa

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