quarta-feira, 25 de agosto de 2021

ANIMAÇÃO DE VERÃO REGRESSA A ARMAÇÃO DE PÊRA NOS DIAS 26 E 28 DE AGOSTO

 O evento Animação de Verão regressa a Armação de Pêra, levando a esta vila a banda da Sociedade Filarmónica Silvense e Verónica Monteiro, respetivamente, nos dias 26 e 28 de agosto, pelas 22h00, onde atuarão junto à Fortaleza. Com entrada livre, a iniciativa é promovida pelo Município de Silves com o apoio da Junta de Freguesia de Armação de Pêra.

Serão, assim, duas noites com sons e estilos diversificados. A primeira com a atuação da banda filarmónica do nosso concelho composta por mais de três dezenas de músicos, que interpretarão diversas peças, sob a batuta do Maestro Pedro Coutinho. Segue-se, a 28 de agosto, a cantora e instrumentista Verónica Monteiro, natural de Faro e residente em Silves. Música portuguesa, jazz, bossa-nova, blues, pop, reggae, soul music são alguns dos estilos que se farão ouvir nessa noite.

O evento cumpre as orientações da DGS em matéria de espetáculos ao ar livre. A entrada no recinto é efetuada mediante voucher de entrada (entregue no local a partir das 21h00), estando limitada à ocupação de 100 lugares.

+ info : sector de Cultura da CMS | 282 440 856 | cultura@cm-silves.pt

+ sobre Sociedade Filarmónica Silvense

No ano de 1842 surgiu em Silves e pela primeira vez uma Banda Filarmónica, a “Filarmónica do Guerreiro”, criada e regida pela família do respetivo topónimo, que viveu nesta cidade até 1865. Pelo Carnaval de 1869, nascia uma nova Banda a “Filarmónica dos Fraldas”, criada por alguns cidadãos progressistas que saíram à rua simplesmente de fraldas, dirigiram essa Banda: Salvador Gomes Vilarinho, António Caldas, Vicente de Almeida e depois Henrique Rocha (filho) que substituíra Vicente de Almeida, como Regente. Das rivalidades políticas entre o Partido Progressista e o Partido Regenerador, surgiu uma segunda banda, a “Filarmónica dos Moleiros”, que teve na sua origem Gregório Mascarenhas. Também se vestiam de fraldas, mas estas eram verdes e vermelhas e daí lhe adveio o rótulo de “Os Periquitos”. Foi dirigida por Henrique Rocha (pai) e José da Cruz Guerreiro. Não foram fáceis nem pacíficos esses anos, porque sempre que estas duas Bandas, que representavam duas Indústrias (as Caldas e as Mascarenhas), se cruzavam nas ruas, havia pancadaria, tal era a rivalidade. Em paralelo, nasceu ainda um Grupo de Ocarinas, instrumento musical feito de barro, cujo som é idêntico ao da flauta. Esse grupo cultivou pela primeira vez em Silves este instrumento. 

O revirar do século e a crise das fábricas que originaram as duas Bandas, marcou o fim da Caldas em 1906 e da Mascarenhas em 1910. Mas enquanto umas morriam, uma nova Banda já tinha nascido em 1908 a “Orquestra Freire”, era uma orquestra de instrumentos de corda e teve como Regente Henrique Rocha (Júnior), pianista que atuava na Sociedade Vilarinho. A Orquestra Freire sobreviveu até ao surgimento do cinema sonoro. Embora não haja registos, entre os anos 1865-1869 e 1910-1912 sabe-se que nos primeiros anos da República Portuguesa a “Sociedade de Classe” adquiriu instrumentos musicais das anteriores Bandas e criou uma Filarmónica que ia funcionando, embora com carências. Quando a “Sociedade de Classe” se extinguiu, foi constituída a atual Filarmónica que aprovou os seus estatutos em 1933 com o nome “Sociedade Filarmónica Silvense”. 

Durante várias décadas e até Outubro de 2002 teve a sua sede no Teatro Gregório Mascarenhas. Provisoriamente, a Sociedade Filarmónica Silvense esteve no edifício da Cooperativa “ A Compensadora”. Em Novembro de 2014 mudou-se definitivamente para a sua nova sede no Largo 1º de Maio.

Já teve um Rancho Folclórico, nascido em 1981 da sua componente etnológica, versando e divulgando cantares e danças de Silves e do Algarve. 

Faz parte desta associação o grupo de teatro amador “O Gruta” datado de 1981 (Atualmente sem atividade) e o Grupo Coral criado em Outubro 1998. 

Em 2019 a Banda Filarmónica conta com cerca de 35 músicos. Ao longo dos anos, vários foram os maestros e músicos, que dela fizeram parte. Atualmente é regida pelo Maestro Pedro Coutinho.

Todos são amadores: músicos, atores e coralistas

+ sobre Verónica Monteiro

Natural de Faro e residente em Silves Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Maria Campina. Ao longo do tempo esteve envolvida, em vários projetos musicais como vocalista. Em 2012, inicia o seu percurso a solo, como cantora e instrumentista. O seu repertório é bastante diversificado viajando um pouco por vários estilos musicais. Incluindo, música portuguesa, jazz, bossa-nova, blues, Pop, reggae, soul music.

As suas referências musicais têm influência: Alice Russel; Norah Jones; Lisa Ekdhal ; Stacey kent; Melody Gardot; Astrud Gilbert; Tom Jobim; George Gershiwn; Mayra Andrade; Mafalda Veiga; Sónia Tavares; Mariza; António Zambujo; entre outros.

O evento cumpre as recomendações da DGS

1. O recinto de espetáculo estará delimitado, o acesso será condicionado e controlado; 2. Acesso ao recinto apenas para os titulares de voucher de entrada (entregue no local a partir das 21h00); 3. Circuitos independentes de entrada e de saída; 4. Período de entrada e saída de público alargado; 5. Entrada de público desfasada, cumprindo as regras de distanciamento; 6. Lugares sentados com distanciamento físico entre espectadores de 1,5 metros; 7. Sessão sem intervalos; 8. Obrigatório o uso de máscara no acesso e durante todo o espetáculo; 9. Não é permitido movimentar a cadeira; 10. Lotação limitada a 100 lugares, 11. A permanência no recinto está sujeita ao cumprimento das regras e indicações da organização.

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