O Executivo
Municipal deliberou aprovar, na reunião camarária de 2 de abril, a
atribuição de um subsídio global de 20 mil euros às quatro bandas
filarmónicas do concelho, tendo em conta a importância que estas
coletividades encerram, com claras e notórias repercussões a nível
do concelho, da região e até do país, como espaços de formação
de e para a vida e de orientação vocacional.
Assim, a
Filarmónica de Covões, Phylarmonica Ançanense, Associação
Musical da Pocariça e Filarmónica Marialva de Cantanhede vão
receber um apoio de cinco mil euros cada, montante que é
complementar aos subsídios que a autarquia concede às associações
culturais.
“Se por um
lado, o movimento filarmónico do concelho é uma verdadeira escola
de música e de cidadania para muitos jovens, não é menos verdade
que as coletividades enfrentam desafios cada vez mais exigentes para
cumprirem essa sua missão”,
observa o vice-presidente do Município com o pelouro da Cultura,
Pedro Cardoso, adiantando que “cabe
ao Município, a cada momento, dar um sinal de reconhecimento pelo
insubstituível trabalho que as filarmónicas desenvolvem em termos
culturais, sociais e naquilo que é a preservação da identidade
local”.
Para além do
meritório trabalho desenvolvido ao nível musical, cultural e
etnográfico, as filarmónicas assumem-se como espaços agregadores
das comunidades locais, pois além do trabalho dedicado dos elementos
que constituem os órgãos sociais, mobilizam músicos, aprendizes e
os familiares.
“São
espaços que garantem e reforçam os vínculos sociais das
comunidades, ao mesmo tempo que formam e sensibilizam novos públicos
para a educação musical”,
complementa o autarca.
A reparação
de instrumentos, renovação dos fardamentos dos músicos, bem como a
melhoria de infraestruturas e dos equipamentos são algumas das
dificuldades com que as bandas filarmónicas se debatem.
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