sábado, 26 de outubro de 2019

Mundo | Contradições (aberrantes) de ecologistas radicais

A mídia tem repetindo slogans do Sínodo Pan-Amazônica: ecologia integral, integração do homem à natureza, culto à mãe terra etc.
John Horvat II — vice-presidente da TFP Americana, autor da obra “RETORNO À ORDEM: De uma economia frenética a uma sociedade orgânica cristã” — em recente artigo intitulado “Rios, arroz e orangotangos podem ter ‘direitos de personalidade?’”1 trata de iniciativas de fanáticos ecologistas em diversas partes do globo.
Assim, “a tribo Yurok, no noroeste da Califórnia, declarou, por exemplo, que o rio Klamath agora tem os ‘direitos da personalidade’. A eco-mídia está repleta de relatos da resolução do Conselho Tribal de conceder direitos de personalidade ao rio.
“Em 2017, o governo da Nova Zelândia negociou com as tribos maoris a legitimidade judicial no rio Whanganui.
“Em 2018, o White Earth Band de Ojibwe, no Minnesota, declarou os direitos humanos do arroz selvagem (manoomin) e dos locais de água doce onde cresce. Manoomin é a primeira espécie de planta a reivindicar direitos humanos.”
Já abordamos o tema: “Direitos de rios e bichos”.2  E este que é o título de artigo publicado por Marlen Couto no jornal “O Globo” (1º-6-19): “Um rio pode entrar na Justiça para defender-se da poluição? […] a Justiça Federal de Belo Horizonte analisa se aceita ou não uma ação movida em novembro pela ONG Pachamama em que o próprio Rio Doce pede seu reconhecimento”.
Erro filosófico dos eco-fundamentalistas
Lembra John Horvat que “a definição filosófica clássica de uma pessoa é ‘uma substância individual de natureza racional’”.
“O abuso legal dos direitos humanos da natureza é agravado por um erro filosófico. Rios e arroz receberão direitos reservados aos seres vivos, racionais, autoconscientes, autoconscientes e autocontroladores”.
Como sabemos, somente o homem tem natureza racional, autonomia e auto suficiência. Portanto, seres não racionais, como rios, bichos, árvores, não têm como se expressar racionalmente. Eles não podem entender, muito menos defender seus casos em algum Tribunal.
Ensina a Sagrada Escritura que somente o homem foi criado à imagem de semelhança de Deus, investido dessa missão: “Crescei e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu, e sobre todos os animais, que se movem sobre a terra” (Gen. 1, 28).
Pode o homem destruir a seu bel prazer a natureza?
Mostrando que os seres irracionais (entre eles os rios e os bichos) não têm direitos, não estamos defendendo o uso indiscriminado e selvagem desses seres. Deus concedeu ao homem o direito de usar das criaturas, mas não de violar a ordem natural estabelecida por Ele na Criação.
Violar a ordem natural é pecar contra Deus e contra si mesmo. Nunca será a violação de supostos direitos de seres irracionais, como rios e bichos como pretendem os fundamentalistas ecologistas.
A solução não está, pois, no culto à “Mãe Terra”, mas ao retorno do homem à sabedoria e ao senso moral orientando o verdadeiro progresso. Impor aos homens as quimeras de ONGs, ONU e “direitos de rios e bichos” seria o mesmo que cair no erro condenado no Evangelho: tentar costurar um remendo de pano cru num tecido podre; o tecido se rompe e o rasgão fica ainda pior.
Contradição flagrante dos ativistas pró aborto
Observa John Horvat a contradição aberrante: “seres não humanos recebem direitos pessoais”. Entretanto, aos bebês não é permitido o “fluxo livre e a evolução natural” de seu desenvolvimento como seres humanos. Ao contrário dos rios e do arroz, os bebês têm coração palpitante, sentem dor e almas imortais.
Rios, bichos e arroz devem ser tratados de acordo com sua natureza, que não é a natureza humana.
Mais trágico é que “outra classe de seres não recebe direitos de personalidade: os humanos […]. Os ativistas (pró aborto) declaram que alguns seres não são considerados pessoas”.
“Apesar do feto ser verdadeiramente ‘uma substância individual de natureza racional’ os mesmos ecoativistas que defendem a pseudo-pessoa da Natureza negam aos bebês por nascer sua verdadeira personalidade humana no cenário natural do útero de suas mães’”.
Mas o movimento Rights for Nature e os pró aborto brasileiros fingem não o saber.
ABIM
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Notas:

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