quarta-feira, 20 de abril de 2022

Diante de escândalo, ato de reparação

 

  • Vinicius D. de Souza

Belo Horizonte — Um ato sacrílego realizadono interior do Santuário de São José, no centro de Belo Horizonte, durante a Semana Santa de 2022, ofendeu profundamente Nosso Senhor Jesus Cristo e a sacralidade do edifício sagrado, para escândalo dos fiéis católicos. Um vídeo com cenas alusivas ao ato cheio de sensualidade e irreverência, vem circulando nas redes sociais. Cenas tão imorais que não se pode ilustrar este artigo com as fotos.

Não pensem nossos leitores ter sido um ato praticado por invasores; muito pior, tratou-se de uma encenação promovida pelo próprio Santuário, para recordar a Paixão de Nosso Senhor. Na apresentação teatral, um homem seminu travestido de mulher, com uma enorme cobra ao pescoço, entra pela porta principal, dançando e gesticulando rumo ao altar, onde continua sua esdrúxula coreografia com outras figuras estranhas…

Reparação

Postados na calçada diante do Santuário São José, em plena Av. Afonso Pena, cerca de 50 membros e simpatizantes do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, da Frente Universitária Lepanto e do Apostolado Beato Pe. Vitor, realizaram às 15 horas do Sábado Santo (16-4-22), um ato de desagravo, recitando uma Via Sacra de autoria de Plinio Corrêa de Oliveira.

Durante uma hora, eles rezaram, meditaram e cantaram louvores em desagravo a Nosso Senhor ofendido. Uma Cruz com faixas roxas em seus braços presidiu a Via Sacra.

O ato de reparação encerrou-se com a recitação da consagração ao Sagrado Coração de Jesus, de autoria do Papa Pio XI, e as orações pelo Santo Padre e o Papado, como prescrevem as normas para se obter as indulgências decorrentes da recitação da Via-Sacra.

Em uma das estações da Via Crucis — rezadas num ambiente de muita paz, serenidade e confiança na vitória da Santa Igreja, assegurada nas palavras de Nosso Senhor de que as portas do Inferno não prevalecerão contra Ela — os participantes puderam meditar:

“Quadro de dor, de desolação, mas de muita paz. Quadro em que se pressagia algo de triunfal nos cuidados indizíveis com que vosso divino Corpo é tratado. Sim, aquelas almas piedosas se condoíam, mas algo nelas lhes fazia pressentir em Vós o Triunfador glorioso.

“Possa eu também, Senhor, nas grandes desolações da Igreja, ser sempre fiel, estar presente nas horas mais tristes, conservando inabalável a certeza de que vossa Esposa triunfará pela fidelidade dos bons, pois que A assiste a vossa proteção.”

Que Jesus Cristo crucificado, Nossa Senhora das Dores e São José nos obtenham o perdão de nossas faltas e a digna reparação desse e de outros sacrilégios e ofensas. Concedam-nos também um santo ardor na defesa da Santa Igreja contra seus adversários ostensivos e velados.

ABIM

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