terça-feira, 3 de maio de 2022

Crónica Postal: A NOVA MÁSCARA

 

Foi o 25 de abril, Dia da Liberdade, foi o 1º de maio, Dia do Trabalhador, foi o Dia das Mães (1 de maio, primeiro domingo do mês).

Uma coisa tem em comum estas datas: foram celebradas! De novo! Nem as ‘maias’ faltaram em muitas portas! Foi uma guerra que vencemos. Vencemos o vírus e vencemos o medo. Vejo-me a continuar a colocar a máscara em espaços fechados. De tão habituado que estou, nem me dou conta. Chamado a atenção de que já não é obrigatório, retiro. Mas, não fico confortável. Ainda. É que foram dois anos ‘mascarados’.

Agora a máscara é outra. A da cara cabisbaixa e frustrada quando percebemos que o depósito de combustível dura (muito) menos com o mesmo valor. A cara com que ficamos quando nos chega a fatura da energia.

Uma coisa nos deixa revoltados. Quando olhamos para as faturas não podemos ignorar a linha onde estão os valores dos impostos que o estado nos cobra. As contas públicas vão ficar melhores em consequência da guerra. Sobre os brutais e temporários (esperamos…) aumentos da energia não deviam ser cobrados impostos. Não é sério!


O presidente da Direção da ANIR

Eduardo Costa, Correio de Azeméis

Nenhum comentário:

Postar um comentário