quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Cantanhede | No próximo fim de semana. Teatro Amador em Covões e Zambujal


O Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede tem agendados para o próximo fim de semana mais dois espetáculos, desta vez em Covões e Zambujal.

No sábado, às 21h30, é a vez do Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal (ACDC) subir ao palco do salão da Casa do Povo de Covões, para interpretar o “Milagre no Convento de Santa Maria-Joana e Vamos Cortar na Casaca 2023”, de Jean Pierre Martinez.
No primeiro caso, a peça passa-se no contexto de uma loja conventual, cujas vendas financiam as boas obras das Irmãs Ervanárias. O famoso elixir de Santa Maria-Joana perdeu todo o esplendor de outrora, a ponto de pôr em risco a economia desta peculiar comunidade. Feliz ou infelizmente, a Irmã Ana, que estava encarregue da destilaria do Convento, morre, pelo que teve de ser substituída pela Irmã Inês, uma freira noviça revolucionária, que encarava aquela delicada e exigente função numa perspetiva um pouco mais heterodoxa. E foi assim que, ao tentar renovar a fórmula do elixir acrescentando uma erva misteriosa à preparação, fez dele um sucesso que viria a dar muito que falar.

A sessão encerra com Vamos Cortar na Casaca, com sketch de pendor musical em que o grupo de teatro, através da sátira e do bom humor, faz crítica social e as políticas locais e nacionais.

Também no mesmo dia, pelas 21h30, o Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” vai interpretar “As sogras”, no Salão da Associação Cultural e Recreativa do Zambujal.

Trata-se de um enredo que se desenrola em torno de um filho que decide fazer o funeral a uma suposta defunta que era lésbica e acaba por descobrir que tem três sogras todas lésbicas.

“A meio do funeral, surge uma greve com os coveiros que faria e geraria o atrasar do funeral. Entretanto, fazem uma festa para passar o tempo”, lê-se na sinopse.

A edição de 2024 do Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede decorre até abril com a participação de 17 grupos cénicos e mais de 300 atores e outros intervenientes.

De acordo com o modelo definido para esta ação de dinamização cultural, as associações que integram a iniciativa realizam dois espetáculos, um na sua comunidade, outro na “casa” de outra entidade envolvida.


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