terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A FÉ CONFORME S. PAULO


"São Paulo definiu a fé como «uma demonstração das coisas que não vemos». E, com efeito, a fé abre-nos o acesso a um mundo desconhecido, infinitamente vasto, no qual começamos a respirar, a alimentar-nos, a reforçar-nos. Pouco a pouco, tomamos conhecimento de domínios que até ali nos eram desconhecidos e, então, nós sabemos.

É por isso que não se deve opor fé e saber, eles funcionam em conjunto: a fé abre o caminho para novos conhecimentos. Pode-se dizer que a fé é o infinito e, neste infinito, o saber ocupa um pequeno território. É a fé que sonda o infinito, que o explora, que nos liga a ele, que nos faz penetrar nele sempre mais para diante. Assim, o nosso conhecimento do mundo divino cresce, aumenta, graças à nossa fé.

A fé precede sempre o saber, é ela que nos permite avançar. Para se saber, primeiro é preciso crer; mas, quando nós sabemos, já não necessitamos de crer, a fé transporta-nos para um novo espaço de investigação. E é assim que, pouco a pouco, a fé nos conduz ao conhecimento perfeito."

Autor desconhecido


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