quarta-feira, 22 de junho de 2016

Presidente da TAP reclama prémios de gestão suspensos desde 2009

O presidente executivo do grupo TAP, Fernando Pinto, disse que os prémios de gestão aos administradores da companhia aérea que foram suspensos em 2009 têm que ser pagos, realçando que estão contratualizados com o Estado.

"Espero que seja resolvido. É importante. Eu sou não só responsável pela gestão da empresa como também pelos profissionais que trabalham na empresa. Eu tenho que protegê-los. Eles assinaram um acordo e eu também faço questão de que seja cumprido [o acordo], independentemente do meu caso", afirmou Fernando Pinto, no final de uma audição na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas sobre a privatização da TAP.

Em declarações aos jornalistas, o gestor disse que ainda não teve oportunidade de discutir a questão dos prémios aos administradores da TAP com o atual Governo, mas prometeu não desistir de ver cumprido o que está contratualizado.

"Houve um contrato que foi feito e proposto pelo Governo em 2006, que foi assinado e é claro e objetivo. Compara determinadas performances da empresa com outras empresas, que não são pequenas, são as maiores empresas da Europa. E a TAP nesse período conseguiu dentro das dificuldades de mercado, por que todas passaram, ter um destaque bastante grande", explicou.

Os prémios de gestão começaram a ser pagos em 2006 e foram suspensos em 2009, com o início do período de austeridade e com a entrada em vigor do Programa de Estabilidade e Crescimento.

Segundo o Observador, Fernando Pinto e a sua equipa de gestão da TAP reclamam da Parpública o pagamento de mais de 6,8 milhões de euros em prémios de gestão referentes aos exercícios entre 2006 e 2011, um valor claramente superior ao que efetivamente receberam nos dois primeiros anos desse período, de cerca de 1,8 milhões de euros.

Com o novo desenho do modelo de gestão, Fernando Pinto é presidente executivo do grupo TAP (TAP SGPS) e presidente ao Conselho de Administração da companhia aérea (TAP SA), explicou o gestor na audição, onde foi ouvido na sequência do requerimento do Bloco de Esquerda (BE).


Fonte: sapo

Comentário: os abutres a reclamarem para si o melhor bife, os esqueletos, esses são distribuídos pelos contribuintes.

J. Carlos

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