quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Presidente da FIFA avança intenção de Mundial de futebol com 48 nações

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Infantino quer que sejam dadas oportunidades a mais equipas na competição mais importante a nível de seleções no futebol mundial.

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, admitiu hoje defender um “campeonato do mundo com 48 nações de forma a dar mais oportunidades a mais equipas”, estimando que uma “organização conjunta entre vários países” é um “ponto fundamental”.

Em entrevista à agência de notícias francesa AFP, Gianni Infantino, que anteriormente já havia defendido um mundial com 40 equipas, face às 32 atuais, explicou agora que não está de parte considerar um Mundial de futebol com 48 seleções.

Infantino explicou que as 16 melhores seleções apurar-se-iam diretamente para o Mundial, juntando-se depois as restantes 32 equipas, que iriam disputar um ‘play-off’ entre si.

“Daria hipóteses a mais equipas. Além disso, não haveria qualquer impacto no calendário futebolístico, uma vez que estes jogos de ‘play-off’ seriam disputados em vez dos particulares antes do Mundial”, explicou.

O projeto do Mundial com 48 equipas “vai certamente ser discutido a 13 e 14 de outubro, durante o próximo Conselho da FIFA. É um projeto, uma ideia, como a Taça do Mundo a 40 que está ainda em cima da mesa com grupos de quatro ou cinco equipas”, indicou o sucessor de Joseph Blatter.

“Vamos tomar uma decisão certamente no próximo ano, é preciso ver qual será o impacto para o futebol a nível mundial”, disse ainda.

O Campeonato da Europa de 2016, em França, contou com 24 seleções num torneio com um mês de duração e apenas oito países a ser eliminados no final da primeira fase.

Muitos argumentaram que o formato fez com que a qualidade fosse diluída, enquanto outros foram ficaram satisfeitos por ver o Pais de Gales chegar às meias-finais, enquanto a Islândia surpreendeu a Inglaterra no seu caminho para os quartos-de-final.

“As pessoas falam muito sobre um declínio no padrão da competição, mas na minha opinião a qualidade do Europeu não foi pior, pelo contrário. Houve seleções que não imaginávamos que poderiam ser tão fortes e com nível tão alto”.


sapo desporto / Lusa

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