domingo, 19 de janeiro de 2020

Príncipe Harry e Meghan renunciam aos títulos da realeza

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SAPO24
O Palácio de Buckingham anunciou um acordo em que o príncipe Harry e a sua mulher, Meghan, renunciaram aos respetivos títulos, abandonando os deveres enquanto membros seniores da família real do Reino Unido e deixando de receber fundos públicos.
Buckingham informou que Harry e Meghan deixarão de ser membros ativos da família real, assim o acordo surtir efeito na “primavera de 2020”. Nessa altura, passarão a ser referidos como Harry, duque, e Meghan, duquesa de Sussex.
O casal deixará de usar o título de “Sua Alteza Real”, mas não será destituído do mesmo. Harry manter-se-á como príncipe e sexto na linha de sucessão ao trono britânico.
O palácio indicou ainda que o casal irá devolver aos contribuintes britânicos cerca de 2,4 milhões de libras (2,82 milhões de euros) gastos na renovação da sua casa, nos arredores do Castelo de Windsor.
Num comunicado divulgado, a rainha Isabel II manifestou-se “satisfeita” com o acordo alcançado.
“Juntos encontrámos uma forma construtiva de cuidar do meu neto e da sua família. Harry, Meghan e Archie serão sempre membros muito amados da minha família”, fez saber a rainha britânica.
“Reconheço os desafios que tiveram que enfrentar em resultado do escrutínio intenso de que foram alvo nos últimos dois anos e apoio o seu desejo de terem uma vida mais independente”, disse ainda a monarca.
“A esperança de toda a minha família é que este acordo lhes permita começarem uma nova vida feliz e em paz”, acrescentou Isabel II.
O anúncio do Palácio Buckingham conclui vários dias de conversações no seio da família real britânica, que se seguiram à decisão tornada pública por Meghan e Harry de abandonarem os respetivos deveres enquanto membros de topo da realeza britânica e viverem no Canadá e no Reino Unido.
O palácio real não revela quem irá suportar as despesas com a segurança do casal, atualmente suportadas pelo erário público britânico, escusando-se a comentar “sobre detalhes relativos a segurança”.
“Existem processos independentes bem estabelecidos para determinar a necessidade de segurança suportada por financiamento público”, fez saber o palácio.
Fonte e Foto: Lusa / Madremedia

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