terça-feira, 14 de julho de 2020

Idosa que desapareceu do Hospital de Cascais foi encontrada morta

Francisca Fernandes, de 66 anos, estava desaparecida desde sexta-feira. De acordo com a família, a idosa sofria de Alzheimer e não podia ser deixada sozinha.
Uma mulher idosa que tinha desaparecido do Hospital de Cascais foi encontrada morta, esta segunda-feira, junto ao primeiro viaduto da A5, no sentido Cascais-Lisboa, segundo avança a TVI24.
Francisca Fernandes, de 66 anos, estava desaparecida desde sexta-feira, quando teve alta do Hospital de Cascais. No entanto, de acordo com a família, a idosa sofria de Alzheimer e não podia ser deixada sozinha.
A mulher idosa tinha ido ao hospital para uma consulta, acompanhada pelo marido. O quadro clínico piorou e ela foi encaminhada para as urgências. Devido aos condicionamentos impostos pela pandemia da Covid-19, o marido não teve permissão para entrar. No sábado, sem notícias da mulher, entrou em contacto com o hospital e foi informado de que Francisca Fernandes já tinha abandonado a unidade hospitalar.
A sobrinha da senhora, Elisabete Cabral, contou à TVI24 que esta não tinha condições para ir para casa sozinha, pelo que um funcionário do Hospital de Cascais chamou um táxi para a levar a casa.
"Ligámos para uma central de táxis, onde nos disseram que foi chamado um táxi para o hospital a essa hora", explicou. O taxista teria feito o percurso até ao hospital de Alcoitão e voltado para trás, até às urgências.
Os familiares de Francisca Fernandes acusam o hospital de falta de apoio e afirmam que a senhora "não merecia este desfecho trágico".
Todavia, o Hospital de Cascais garantiu, em comunicado, que a unidade "cumpriu todos os protocolos estabelecidos para o efeito".
RR

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