quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Antigas escolas vão ser transformadas em unidades de alojamento local


Com o objetivo de aumentar e dinamizar a oferta turística no concelho, o Município de Proença-a-Nova vai transformar as Escolas Primárias de Vale da Ursa, Fórneas, Vergão e Corgas em unidades de Alojamento Local, tendo em conta que estes edifícios, que integraram o Plano do Centenário, encontram-se atualmente abandonados depois de, durante décadas, terem acolhido centenas de crianças no início do seu processo de escolarização. Através da valorização dos edifícios, pretende-se que a Escola volte a abrir portas para receber pessoas. Assim, existirá uma reorganização e adaptação para que o seu funcionamento contribua para alojar turistas que visitem o concelho, com capacidade para acomodar duas famílias. Para além dos interiores, também o exterior será transformado com a construção de piscina. 

Esta iniciativa insere-se na estratégia de reabilitação urbana do Município que pretende intervir, neste caso concreto, em edifícios icónicos nas aldeias tendo em conta os processos de abandono a que estão votados, contribuindo para reverter esses cenários e incentivar nova vida nas aldeias com a esperada chegada de turistas. Em muitas outras aldeias, as antigas escolas primárias foram intervencionadas e reconvertidas em sedes das associações locais, acolhendo as suas iniciativas, ou até em Fábrica da Tigelada, no caso da Escola Primária do Pergulho, tendo em conta a fama deste doce nesta zona do concelho. 

A Escola Primária de Vale da Ursa será a primeira a ser intervencionada: o projeto de requalificação já realizado pelo Município serviu de base à Prova de Aptidão Profissional de Raquel Antunes, no âmbito do Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural da Escola Pedro da Fonseca, na qual apresenta uma análise dos pontos fortes, das fraquezas, das oportunidades e das ameaças, destacando nos pontos positivos a procura de turismo de natureza e o elevado valor paisagístico do local e, no extremo oposto, a sazonalidade do turismo e o despovoamento da aldeia.

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