Afluência às urgências por complicações respiratórias não era tão elevada desde 2020.
As urgências dos hospitais estão a ficar sobrecarregadas com os casos de gripe e covid-19, que estão a subir.
A afluência às urgências por complicações respiratórias não era tão elevada desde 2020, apesar da incidência ter baixado nos últimos dias. Durante dois anos, as medidas preventivas da pandemia como o isolamento, a distância social e higiene frequente das mãos acautelaram outro tipo de infeções respiratórias, mas este inverno centrou, de novo, a atenção na atividade gripal e a afluência às urgências hospitalares aumentou substancialmente.
A gripe mantém uma tendência crescente, mas a taxa de incidência da síndrome gripal e da infeção respiratória aguda baixou, diz o Instituto Ricardo Jorge.
Entre 14 e 20 de março, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe detetou 534 casos positivos para o vírus da gripe, dos quais 532 do tipo A, sendo que os sintomas pouco se distinguem dos da covid-19.
Por época, mais de mil pessoas ficam internadas por causa da gripe e os casos mais graves estão, normalmente, associados a pessoas que padecem de mais doenças.
As medidas preventivas para este inverno começaram mais cedo do que habitualmente. A vacinação contra a gripe teve início no final de setembro e, desde então, já se vacinaram mais de 2,5 milhões de pessoas.
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