segunda-feira, 4 de julho de 2022

Castelo de Paiva | Milhares de visitantes em três dias de certame. Sucesso contabilizado reforça grandeza da Feira do Vinho Verde, Gastronomia e Artesanato


 Presidente da AEP impressionado com dimensão da iniciativa
Este ano o tempo ajudou à festa e foram três dias de intensa animação, com milhares de visitantes a passar por Castelo de Paiva, no âmbito da 23ª Feira do Vinho Verde, Gastronomia e Artesanato, iniciativa que se retoma e que continua a ser uma aposta forte da Câmara Municipal, num certame de nível nacional cada vez mais reconhecido, este ano com um novo figurino, mais atractivo e funcional, mas mantendo sempre o objectivo inicial, relacionado com a valorização da produção vitícola do concelho, promovendo o produto agrícola mais conhecido e premiado da Sub Região de Paiva.
Foi brilhante esta mostra vitícola da Sub - Região de Paiva que voltou a ter uma excelente adesão de visitantes, contabilizado mais um êxito pela autarquia paivense, conforme evidenciou ontem à noite, em jeito de balanço, o autarca José Rocha, que se congratulou com mais de duas décadas de feira, e não se cansando de enaltecer a qualidade dos vinhos verdes das Terras de Paiva e o empenhamento dos produtores paivenses que se dedicam cada vez mais, com forte empenhamento e gosto, ao sector da vinha.
Satisfeito com o êxito alcançado, o presidente José Rocha evidenciou a resiliência, a coragem e determinação de todos os expositores, face às dificuldades sentidas nos últimos tempos e destacou a feira “ como um acontecimento de grande impacto e significado para o concelho, um momento auspicioso para esta terra de gente humilde e trabalhadora, um certame em boa hora conseguido, pela dinâmica que imprime à agricultura, à economia e à cultura local, sendo um marco na vida do município e motivo de sobra para que nos possamos sentir felizes por receber milhares de visitantes e cativá-los a regressar em breve “.
Referindo que, depois de dois anos de interregno, esta é uma feira com vitalidade, trabalhada com carinho, um momento único de celebração da terra de Paiva, o autarca paivense mostrou-se feliz por este sucesso, pela nova formatização do certame, que se apresenta mais atractivo e funcional, adequado ao novo espaço do Largo do Conde, e insistiu na tónica de que, o vinho verde é um produto endógeno que se afirma e está na moda, sendo cada vez mais apreciado, evidenciando depois, a sua satisfação pela projecção que o evento já atingiu com 23 anos de realização, ao afirmar-se cada vez mais na região dos vinhos verdes, realçando ainda que o certame, “ para além de ser um reconhecimento público aos agricultores paivenses que se dedicam de “ corpo e alma “ ao sector da vinha, representa uma excelente oportunidade de promoção e de negócio, um momento único para apreciar vinhos de superior qualidade, cada vez mais premiados, bem como divulgar a excelente cozinha regional, a beleza do artesanato local, a doçaria tradicional, ao mesmo tempo dar a conhecer as potencialidades turísticas de uma terra que tem o gosto e o hábito de bem receber “.
Referindo que este é um esforço enorme que vale a pena, que motiva o sentido de entre ajuda e de cooperação, o Presidente da Câmara Municipal realçou a dinâmica vitícola que o concelho já apresenta, insistindo na necessidade de continuar a investir na qualidade, aumentar a competitividade, ganhar visão de mercado e realçar sempre o factor humano, como etapas necessárias na continuidade do objectivo definido pela reconversão da vinha, incentivando os produtores a valorizar e modernizar a sua produção e a promover melhor o produto mais conhecido e premiado da região, enaltecendo com redobrado gosto os prémios importantes que a Sub Região de Paiva têm sido conseguidos ao longo de anos .
O edil aproveitou a presença do presidente da Associação Empresarial de Portugal, para falar da necessidade de se apoiar as empresas agrícolas, e o tecido empresarial do concelho, lembrando a necessidade de se avançar rapidamente para a recuperação do CACE, destruído por incêndio em 2020, assim como também abordou a falta de acessibilidades ao território, reclamando a conclusão urgente da Variante à EN 222, contemplando os 9 km que faltam na ligação à A32 em Canedo, bem como a totalidade da construção do IC 35 ligando este concelho ao nó da A4 em Penafiel, conseguindo-se assim, uma mobilidade satisfatória que ajude a aproximar Castelo de Paiva aos grande eixos rodoviários do litoral e projectar o concelho, a atrair investimento e a criar riqueza e maior dinâmica empresarial.
Deixando uma saudação especial aos visitantes que rumaram ao concelho, bem como uma palavra de agradecimento a todos os expositores e à Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva, pela parceria estabelecida e envolvimento no certame, José Rocha referiu-se à cultura da vinha e ao enoturismo como áreas fundamentais para o desenvolvimento turístico do concelho, não esquecendo a importância de valorizar os produtos endógenos, os recursos patrimoniais, culturais, gastronómicos e etnográficos que o concelho apresenta e que, a par da sua beleza paisagística, são a mais valia para o incremento turístico que se deseja ver dinamizado no concelho.
Almiro Moreira, presidente da Assembleia Municipal, lembrou a ousadia de realizar esta feira, sempre com o grande objectivo de promover o afamado vinho verde, que se apresenta cada vez com mais qualidade, e com agricultores com mais vontade de apostar neste sector agrícola, considerando que, há ainda um longo trabalho a fazer, com novas vinhas, para ganhar dinâmica empresarial e alargar a produção para conquistar mais mercados.
O Presidente da Associação Empresarial de Portugal, Luís Miguel Ribeiro agradeceu o convite para vir a Castelo de Paiva e mostrou-se impressionado com a grandeza que esta feira apresenta, que considerou ser uma boa aposta do município e uma motivação forte para dinamizar a economia local, falando depois, na importância da produção do vinho verde na economia do país, destacando a capacidade e ambição dos empresários em ultrapassar as dificuldades, fazendo questão de evidenciar que, nos desafios do futuro, o essencial são as pessoas, potenciando a criação de riqueza no território.
A iniciativa que, para além de dar a conhecer os afamados vinhos de qualidade produzidos em Castelo de Paiva, com destaque para os premiados que, ano após ano, são distinguidos nos concursos nacionais, contou com outras actividades paralelas, como a apresentação da excelente gastronomia paivense e doçaria tradicional, uma demonstração do artesanato local, tudo estruturado em três dias de grande animação, onde não faltaram espectáculos musicais, o folclore local e a música tradicional portuguesa, para além de outras atracções que enriquecem o programa apresentado pela edilidade paivense.
Esta foi a oportunidade única de apreciar os vinhos dos produtores da Sub-Região do Paiva, muitos deles já premiados ao nível dos concursos da Comissão Regional de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes – CRVRVV, degustar a saborosa cozinha regional paivense, e ao mesmo tempo, ficar a conhecer a riqueza do trabalho dos artesãos do concelho, sem esquecer um programa lúdico, gizado para garantir uma saudável convivialidade nos três dias do certame, que este ano teve espectáculos musicais com Agrupamento Musical “ Kastelo Band “, Kamuf, Bomboémia, Os Amigos da Sexta, Postas de Bacalhau, Colectivo Capela, Cusca Maria, Bandinha da Alegria, Os Amigos do Douro e Ricardo Ramalho Festa Total, para além da animação de rua com a participação dos Ranchos Folclóricos do concelho, Cantadores ao Desafio, entre outras actuações que vão decorrer durante o evento.
Depois da sessão solene e da cerimónia de abertura da feira, realizada na tarde de 1 de Julho, e concretizada a habitual ronda pelas tasquinha, restaurantes e expositores, o certame acolheu as primeiras “provas de vinho”e as “jornadas gastronómicas ”, privilegiando-se pratos locais e as especialidades mais conhecidas da região, a par da doçaria tradicional do concelho e do fumeiro regional, para além de outras novidades.
No dia inicial houve Aromas do Verde e à noite participou o Rancho Folclórico de Castelo de Paiva, com animação de rua a cargo da street band Kamuf e do grupo de percussão Bomboémia, registando se a realização de baile popular com o Grupo de Música Tradicional “ Amigos da Sexta “, seguindo-se um grande espectáculo musical com o Agrupamento Musical Kastelo Band no palco principal, que manteve os resistentes a dançar pela madrugada fora.
Já no Sábado, a iniciativa arrancou com melhor da cozinha tradicional paivense a estar em evidência à hora do almoço, com tempo para as provas dos novos vinhos e espumantes da Sub-Região de Paiva, seguindo-se à tarde a iniciativa “ Aqui há Baile “ e actuação da “ Banda às Riscas “, realizando-se os Aromas do Verde, e durante a noite a actuação do Rancho Folclórico de S. Martinho e Rancho Folclórico de Bairros, registando ainda o programa, animação de rua com a presença do grupo “ Postas de Bacalhau “, acontecendo música popular com a presença do agrupamento “ Colectivo Capela ”, terminando a jornada festiva com actuação da banda lusa-luxemburguesa de pop-rock, “ Cusca Maria “, que se apresentou no palco principal pela madrugada fora.
No Domingo, dia 3 e ultimo dia da feira, o certame abriu com as habituais provas de vinhos e as jornadas gastronómicas que foram animadas com a presença do Rancho Folclórico da Senhora das Amoras e as Concertinas da Casa do Povo da Raiva, com a entrada a meio da tarde da conhecida Bandinha da Alegria, de Alcobaça, que percorreu o recinto da feira, a exemplo do grupo Os Amigos do Douro, sendo que Ricardo Ramalho animou à noite o convívio de encerramento, denominado como baile dos resistentes, que terminou em grande apoteose no Largo do Conde.
O edil paivense José Rocha, mostrou-se satisfeito pela adesão conseguida, cerca de oito dezenas de expositores e fez questão de realçar a vontade e o empenhamento de todos para o engrandecimento deste evento que, na sua opinião, já é uma referência nacional, atraindo milhares de visitantes, muitos deles do estrangeiro, evidenciando-se o nosso potencial para projectar o município de Castelo de Paiva aos mais diversos níveis.
Para o presidente da autarquia de Castelo de Paiva, para além de ser um reconhecimento aos agricultores paivenses que se dedicam de “corpo e alma ” ao sector da vinha, esta feira continua a ser uma excelente oportunidade de promoção e de negocio, um momento único para apreciar vinhos de superior qualidade, cada vez mais premiados, bem como divulgar a nossa cozinha regional, a beleza do nosso artesanato, a dinâmica das autarquias e a pujança do nosso associativismo, ao mesmo tempo dar a conhecer as potencialidades turísticas de uma terra que tem o gosto e o hábito de bem receber .

No certame, que teve dois palcos para actuações musicais, estiveram representados 13 espaços de vinhos, entre produtores de marca e individuais, seis restaurantes com o melhor da gastronomia local, cinco doceiras tradicionais, e 31 espaços de artesanato e produtos locais, dezanove espaços de derivados e petiscos.
No espaço do Largo do Conde, numa zona ampla e acolhedora, recentemente requalificada, foram três dias de grande festa orientados para o despertar de apetites e sabores, numa jornada de estratégia promocional, ajustada ao prestígio por todos reconhecido, dos excelentes vinhos da Sub-Região de Paiva, neste caso com o complemento das famosas iguarias paivenses, a justificar a vinda de milhares de visitantes a este certame, cada vez mais referenciado no panorama nacional.



Carlos Oliveira

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