terça-feira, 5 de julho de 2016

CIENTISTAS CALCULARAM QUANTO TEMPO RESTA À HUMANIDADE


 
Michael Osadciw / University of Rochester
Conceito artístico deuma estrela anã vermelha e da sua companheira anã castanha (em primeiro plano) na sua passagem pelo Sistema Solar, há 70.000 anos. O Sol aparece como a estrela brilhante ao fundo. As estrelas estão agora a 20 anos-luz de distância.
Conceito artístico de uma estrela anã vermelha e da sua companheira anã castanha (em primeiro plano) na sua passagem pelo Sistema Solar, há 70.000 anos. O Sol aparece como a estrela brilhante ao fundo. As estrelas estão agora a 20 anos-luz de distância.
Uma equipa de investigadores norte-americanos e britânicos tentou calcular qual o prazo médio da vida em termos do tempo cósmico. Para isso, avaliaram quantos anos pode existir a vida em torno das estrelas que a podem acolher.
Estes académicos das Universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e de Oxford, no Reino Unido, concluíram que a vida da estrela está directamente ligada à vida que pode desenvolver-se em torno de si.
A única excepção a esta ideia será se a estrela “morrer” por colidir com um corpo celeste ou devido a alguma força destruidora, por exemplo.
“O peso de uma estrela é inversamente proporcional à duração da existência da vida em torno dela: quanto mais leve for uma estrela, mais tempo podem viver os organismos vivos“, consideram os investigadores no estudo pré-publicado pelo sitearXiv.
A estimativa destes académicos é feita em função de uma fórmula mais elaborada do que a chamada Equação Drake, inventada pelo astrónomo Frank Drake em 1961 e que visa calcular o número de civilizações extraterrestres que poderá haver na Via Láctea.
As previsões destes investigadores apontam que há probabilidades de a vida se desenvolver em torno de uma estrela que seja 0,08 a 3,7 mais pesada do que o Sol.
“A não ser que a habitabilidade em torno de estrelas de massa baixa seja suprimida, é mais provável que exista vida próximo de estrelas de 0.1 massas solares 10 mil milhões de anos a contar de agora”, notam no estudo.
As estrelas mais comuns são as chamadas anãs vermelhas que são bastante leves e que, segundo a fórmula dos académicos de Harvard e de Oxford, podem manter a vida em torno delas durante cerca de 10 mil milhões de anos.
ZAP

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