sábado, 15 de julho de 2017

Pinto da Costa e FCP absolvidos. “É uma derrota para todos os pseudo-justiceiros”


Em causa, o processo Apito Final, uma derivação para a justiça desportiva do processo Apito Dourado
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O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu absolver Pinto da Costa e o FC Porto do caso Apito Final, em que presidente do clube e respetiva SAD tinham sido considerados culpados de "corrupção da equipa de arbitragem na forma tentada" pela Comissão Disciplinar da Liga. O caso tem nove anos mas chega ao fim, com esta decisão datada de 9 de julho, segundo avançam hoje o Jornal de Notícias e O Jogo.
"A decisão que hoje conhecemos é uma derrota para todos os pseudo-justiceiros que, à margem da legalidade, mas sobretudo da decência, procuraram denegrir a imagem do FC Porto e de todos os que o servem, colocando em causa o mérito desportivo da única equipa que, ao longo dos últimos 50 anos, teve capacidade para prestigiar o futebol português através da conquista de títulos internacionais", reage o FCP na newsletter "Dragões Diários". "A justiça tarda, mas por vezes chega mesmo", diz ainda.
Em 2008, a Comissão Disciplinar da Liga decidiu pela retirada de seis pontos ao FCP no final da época 2007/08, por uma multa de 150 mil euros à SAD e pela suspensão de Pinto da Costa por dois anos. Em causa, o processo Apito Final, uma derivação para a justiça desportiva do processo Apito Dourado, no qual Pinto da Costa foi absolvido.
O caso surgiu em 2004: o presidente da SAD portista teria recebido em casa o árbitro Augusto Duarte, na véspera deste apitar um jogo entre o Sp. Braga e o FCP que terminou com um empate sem golos.
Na reação do clube portista a esta vitória no recurso, é visado Ricardo Costa, ex-dirigente da Comissão Disciplinar da Liga que o FCP trata com o "benfiquista de Canelas" e que, realçam os azuis e brancos, "vê, uma vez mais, a sua sanha justiceira tornar-se improcedente e inconsequente".
O FC Porto considera ainda que "a justiça desportiva (...) acabou por confirmar aquilo que qualquer adepto de futebol em plena posse das suas faculdades intelectuais já sabia: a equipa do FC Porto que se sagrou campeã europeia em 2003/04 não precisava de ajudas externas e ilegítimas para empatar em casa do último classificado da Liga".
A newsletter termina com felicitações a José Mourinho, "por mais este reconhecimento da valia desportiva da equipa que dirigiu", e a Jesualdo Ferreira, "por, finalmente, lhe ser devolvido aquilo que lhe foi roubado".
DN

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