segunda-feira, 21 de maio de 2018

Surto do ébola no Congo põe Moçambique vigilante


Foto cedida pelo Ministério da SaúdeAs autoridades moçambicanas de saúde estão mais alertas ao surto do ébola na República Democrática do Congo e asseguram que no nosso território não existem quaisquer suspeitas da doença, que até semana passada tinha contaminado 44 pessoas e provocado 19 óbitos naquele país da África Central.

Lídia Chongo, porta-voz do Ministério da Saúde (MISAU), acautela à população do facto de “a propagação do ébola ser muito rápida e pode matar em muito pouco tempo (...)”.

Segundo ela, apesar de o risco de contágio “ser mínimo para o nosso país”, o ministério aposta na prevenção e já activou o Comité Técnico de Emergências Sanitária para responder à eventual eclosão da enfermidade.

Alguns sintomas do ébola – também conhecida por febre hemorrágica – são febre súbita, mal-estar, dor nos músculos, dor de cabeça, seguida de dor de garganta, vómitos, diarreia, hemorragia tanto interna como externa.

Face a esta situação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que alguns países comecem a se preparar para a resposta a um eventual surto da doença.

Pese embora Moçambique não conste da lista dos países em questão, o MISAU iniciou as actividades de reforço à vigilância epidemiológica nas fronteiras, “bem como a educação para a saúde, com particular enfoque nos aeroportos, de modo a detectar eventuais casos suspeitos da doença, permitindo assim o seu seguimento e tratamento atempados”.

Lídia Chongo disse que, para além de acções tais como monitoria da evolução da epidemia no Congo, estão em verificação as condições para o isolamento no Hospital Geral de Mavalane. É imperioso que “todos os passageiros que viajem de ou para a área afectada”, cumpram rigorosamente as medidas básicas de higiene, tais como a lavagem das mãos com água e sabão, evitar o contacto directo com sangue, fezes vómitos e outros fluidos corporais de um paciente ou de uma pessoa suspeita de infecção pelo ébola, bem como manuseamento de cadáveres de indivíduos infectados.

A porta-voz do MISAU frisou que a lavagem das mãos parece que não é levada a sério, mas o que as pessoas ignoram é que se trata de “uma prática que previne várias outras doenças”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçanbique


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