segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

É oficial: Marcelo sucede a Marcelo

Presidente reeleito começa com os números negros da pandemia

Marcelo enumerou as vítimas da Covid-19 das últimas 24 horas. "São com os demais que sofreram e sofrem e lutam dia após dia pela vida e a saúde o retrato de Portugal em que decorreu esta eleição, em plena pandemia agravada em janeiro. Com estado de emergência e confinamento inevitável, queda de crescimento e projeção na pobreza e nas desigualdades", disse o Presidente da República.

Marcelo deixa ainda palavra de "gratidão" aos que não deixaram a democracia ser vencida pela pandemia e um cumprimento aos candidatos.

"Portugueses responderam renovando a confiança no atual Presidente da República"

"Deixem-me dizer de coração aberto como me sinto profundamente honrado e agradecido por essa confiança em condições tão mais difíceis do que as de 2016", agradece Marcelo Rebelo de Sousa, deixando uma palavra aos grupos de cidadãos, partidos que o apoiaram.

Marcelo será o "Presidente de todos"

"Tenho a exata consciência que a confiança é tudo menos um cheque em branco. Quem recebe o mandato, tem de continuar a ser um Presidente de todos e de cada um dos portugueses. Um Presidente próximo, que estabilize, que una, que não seja de uns, os bons contra os outros, os maus. Que não seja um Presidente de facção. Um Presidente que respeite o pluralismo e a diferença, que nunca desista da justiça social", disse.

Marcelo pede revisão constitucional

O Presidente reeleito interpreta dois cenários, na sua reeleição."Os portugueses querem mais e melhor. Querem mais e melhor em proximidade, em convergência, em estabilidade, em construção de pontes, em exigência, em justiça social e de modo mais urgente em gestão de pandemia", explica.

Por outro lado, Marcelo pede a tão desejada reforça constitucional. "Tudo fazer para persuadir quem pode elaborar leis a ponderar a revisão antes de novas eleições, daquilo que se concluiu dever ser revisto, para ajustar a situações como a vivida e, mais em geral, para ultrapassar objeções ao voto postal ou por correspondência, objeções essas que tanto penalizaram os votantes, em especial, os nossos compatriotas espalhados pelo mundo", sublinhou.

Guilherme de Sousa / TSF

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